Produto | : | RM Gestão Patrimonial 11.50 |
Processo | : | Roteiro de orientação para testes – conversão de patrimônios reavaliados/avaliados. |
Subprocesso | Gestão Patrimonial | |
Data da publicação | : | 02/08/2012 |
Explicar como funciona a reavaliação/avaliação no sistema Delphi, explicar como é feita a conversão das bases com estes patrimônios e citar os procedimentos para conferência dos dados convertidos, contabilizações e dos valores a serem apresentados nos relatórios “ficha imobilizado” e “relatório de contabilização”.
Reavaliação/Avaliação de Patrimônios no Bonum – MODELO DELPHI
Como devo proceder para realizar a reavaliação de um patrimônio no sistema.
Para reavaliar um patrimônio, deve-se criar um novo patrimônio e manter seu cadastro separado para que o sistema execute o cálculo da depreciação e realização da reavaliação/avaliação corretamente. Para criar um vínculo entre os dois patrimônios basta "AGREGAR" o patrimônio REAVALIADO/AVALIADO ao BEM PRINCIPAL.
Neste novo Patrimônio :
- Deve-se incluir, além do Grupo de Contas Normal, um Grupo de Contas de Reavaliação/Avaliação (Este grupo deve estar previamente cadastrado) . Ver o exemplo para auxiliar a montagem do Grupo.
- O valor do patrimônio deve ser a diferença entre : o valor do bem REAVALIADO/AVALIADO e o valor RESIDUAL do bem na data da reavaliação/avaliação.
- A data de aquisição de ser a data da reavaliação/avaliação.
- Na reavaliação/avaliação é determinado um novo prazo de vida útil para o patrimônio, assim a taxa de depreciação deve ser ajustada conforme este prazo.
OBS: A lei 11.638 vedou a reavaliação de patrimônios, porém de acordo com o ICPC 10 - foi permitido as empresas que em janeiro de 2010 ou a partir de janeiro de 2010 (algumas empresas entendem assim) que para os casos que os itens de imobilizado estejam registrados com valores inferiores ao mercado, seja feita a avaliação do imobilizado pelo preço justo, porém este procedimento só é aceito uma vez, posteriormente as empresas devem revisar a vida útil dos patrimônios e realizarem testes de Impairment, não sendo mais permitido reavaliações.
A lei permitiu que as empresas que tivessem itens reavaliados realizassem a baixa da reserva ou continuasse controlando a o saldo da reserva até seu limite, por este motivo algumas empresas mantiveram o saldo de reserva de reavaliação e continuarão controlando a realização desta reserva.
Por este motivo estamos chamando de patrimônio reavaliados/avaliados, pois podem existir bases que possuem patrimônios que foram reavaliados e bases que possuem patrimônios avaliados a preço justo. Quando o patrimônio era reavaliado a conta utilizada era a conta de reserva de reavaliação, e na avaliação a preço justo a conta utilizada é “Ajustes de Avaliação Patrimonial”, ambas pertencem ao grupo “Patrimônio Líquido”.
EXEMPLO:
O valor da reavaliação/avaliação deve ser debitado ao respectivo Ativo e creditado em conta de Reserva de Reavaliação/Ajustes de Avaliação Patrimonial, classificada no Patrimônio Líquido.
- O valor da reserva de reavaliação/Ajustes de Avaliação deverá ser baixado, mediante transferência para a conta de Lucros ou Prejuízos Acumulados, na medida em que o patrimônio reavaliado/avaliado for sendo realizado, por : depreciação, amortização, exaustão, alienação ou baixa.
- A reavaliação/avaliação cria um novo custo e uma nova vida útil remanescente, bases para o estabelecimento de nova quota de depreciação, amortização ou exaustão. Assim as depreciações acumuladas registradas até a reavaliação/avaliação devem ser eliminadas, pois não têm nada a ver com o "novo" valor do patrimônio.
- A taxa de depreciação a ser utilizada a partir da reavaliação/avaliação deve ser ajustada em função do prazo de vida útil restante do bem.
OBS:
No sistema RM Bonum.Delphi, não existe a opção de "Baixa para Reavaliação", que determina o novo valor do Bem Principal(=VR.Residual). Assim, a taxa de depreciação do Patrimônio Principal, precisa ser alterada, caso seja alterado o prazo de vida útil do patrimônio. No exemplo que vamos citar abaixo isto não ocorreu, assim não vai ser necessário alterar taxa de depreciação do patrimônio principal.
Se desejado, pode-se realizar a baixa total do Bem Principal e incluir um bem, com o novo valor (VALOR RESIDUAL) e nova taxa de depreciação, mas este procedimento é muito trabalhoso e os usuários acabam optando por manter a depreciação acumulada no patrimônio principal.
Forma de Contabilização :
Espécie de bem reavaliado/avaliado : Edifício
Data reavaliação/avaliação: 01/01/2011
Taxa Depreciação Anual : 4%
Custo Corrigido : R$ 500.000,00
Deprec. Acumulada Corrigida : R$ 100.000,00
Vida útil total admitida : 25 anos; já transcorrida: 5 anos; remanescente: 20 anos.
Valor do bem Reavaliado/Avaliado : R$ 900.000,00
Reavaliação/Avaliação R$ 900.000,00
Custo Corrigido R$ 500.000,00
Deprec.Acumulada (R$ 100.000,00)
Residual R$ 400.000,00 (R$400.000,00)
Valor da reavaliação R$ 500.000,00
Explicação do cálculo:
A avaliação do patrimônio foi definida em R$ 900.000,00, o patrimônio possuía um valor residual de R$ 400.000,00 (o valor residual corresponde ao valor do patrimônio menos a depreciação acumulada).
Se pegarmos o valor que o patrimônio foi avaliado menos o residual chegamos ao valor de R$ 500.000,00. Portanto, este é o valor que será incluído como reavaliação para o novo patrimônio.
Lançamentos contábeis
I - Pela constituição da Reserva de reavaliação/Ajustes de Avaliação em 01/01/2011
D - Edifícios (Ativo Imobilizado)
C - Reserva de Reavaliação/Ajustes de Avaliação Patrimonial (Passivo / P.L.) 500.000,00
Valor da reavaliação
II - Pelo registro da depreciação em 2011
(Valores referem-se a todo exercício 2011)
D - Depreciação ( Custo / Despesa )
C - Deprec. Acumulada Edifícios (Ativo Imobilizado) 45.000,00
Valor da depreciação do exercício (5%* de R$ 900.000,00)
* Nova taxa de depreciação calculada com base na vida útil remanescente do bem 20 anos).
III - Pela realização da Reserva de Reavaliação em 2011
(Valores referem-se a todo exercício 2001)
D - (-)Reavaliação Acumulada /Ajustes Avaliação Acumulada ( Patrimônio Líquido)
C - Receita de Reavaliação/Ajustes Avaliação (Receita / P.L.) 25.000,00
Realização da Reserva de Reavaliação decorrente da
Realização( 5% de R$ 500.000,00), corresponde a taxa de 5% registrada no patrimônio avaliado.
Grupos de Contas :
Normal
O mesmo utilizado no Bem Principal.
Reavaliação/Avaliação
Reserva de Reavaliação/Avaliação - Conta Contábil da Reserva de Reavaliação/Ajustes de Avaliação (Patrimônio Líquido)
Recebeu no exemplo acima : 500.000,00 (crédito)
Realização Acumulada/Ajustes de Avaliação Acumulada - Conta Contábil de (-)Reavaliação/Avaliação Acumulada (Patrimônio Líquido-Redutora)
Recebeu no exemplo acima : 25.000,00 (débito)
Receita de Reavaliação/Avaliação - Conta Contábil de Lucro/Prejuízo Acumulado(Patrimônio Líquido ou Receita)
Recebeu no exemplo acima : 25.000,00 (crédito)
Correção Monet. Reaval./Avaliação - refere-se a Conta Contábil de Correção Monetária (Resultado)
Cadastros no RM Bonum.Delphi.
Vamos realizar os cadastros no sistema de acordo com o exemplo acima:
1 – Cadastrar no sistema o Edifício (patrimônio principal).
Portanto, este patrimônio possui no dia 01/01/2011 o valor residual de R$ 100.000,00 que corresponde ao valor do Patrimônio R$ 500.000,00 menos a depreciação acumulada de R$ 100.000,00.
O grupo de contas utilizado neste patrimônio é o grupo de contas normal:
2 – Cadastro do novo Patrimônio.
O valor da Avaliação em nosso exemplo foi de R$ 900.000,00, então R$ 900.000,00 menos o valor residual que é de R$ 400.000,00, chegamos ao valor de R$ 500.000,00.
Portanto deve ser incluído um novo Patrimônio com o valor de R$ 500.000,00, este novo patrimônio será agregado ao patrimônio 01.01.001 e possuirá o grupo de contas normal e o grupo de reavaliação/avaliação. A taxa de depreciação será de 5%, pois a vida útil do patrimônio não foi alterada. Assim com a taxa de 5% os dois patrimônios terminarão os cálculos juntos, por isto é muito importante atentar-se para esta verificação da taxa.
Conforme exemplo dos lançamentos contábeis, a aquisição da reavaliação/avaliação deve ser feita na conta do Patrimônio e conta da reserva/avaliação.
3 – O próximo passo é emitir o relatório “Razão Auxiliar” e verificar se os valores de depreciação e realização da avaliação estão corretos.
Em nosso exemplo os valores foram calculados anuais, porém vamos conferir o mês de janeiro para verificar se estão corretos.
Para conferir os valores vamos emitir o razão auxiliar para o mês de Janeiro/2011.
O Razão auxiliar apresentou uma depreciação mensal R$ 3.750,00 e uma realização da avaliação de R$ 2.088,33.
OBS: Na conta de realização, o valor de 2.083,33 é apresentado com a descirção “Depreciação no mês”, mas deveria ser “Realização no mês”, o Bonum.NET já apresenta a descrição da forma correta.
Se multiplicarmos a depreciação de R$ 3.750,00 x 12 chegamos ao valor de R$ 45.000,00, ou seja, está de acordo com nosso exemplo acima. R$ 45.000,00 seria a depreciação de todo o ano.
Já a realização do ano seria 2.088,33 x 12 = 24.999,96, arredondando chegamos aos R$ 25.000,00 citado no exemplo acima.
Portanto os valores do mês de janeiro apresentados no razão auxiliar estão corretos.
Resumo de cálculos:
O grupo possui dois patrimônios:
1 patrimônio normal com o valor de R$ 500.000,00 e um patrimônio avaliado no valor também de R$ 500.000,00.
A depreciação mensal é sempre com base no valor corrigido dos patrimônios, então temos:
4% ao ano dividido por 12 x 500.000,00 = 1.666,67
5% ao ano dividido por 12 x 500.000,00 = 2.083,33
Se somarmos chegamos ao valor de depreciação mensal de todo o grupo = R$ 3.750,00
A realização da avaliação deve ser sempre com base nos valores corrigidos de avaliação dos patrimônios, ou seja, sempre com base nos valores de reavaliação/avaliação, então temos:
5% ao ano dividido por 12 x 500.000 = 2.083,33.
4 – Emitir o relatório de contabilização do Delphi e conferir se o relatório está correto:
O relatório apresentou a contabilização corretamente, o valor de R$ 3.750,00 que foi o valor de depreciação e o valor de R$ 2.083,33 que foi a realização da avaliação.
5 – Após realizar as conferências, deve ser realizado o seguinte procedimento:
-Manter um backup desta base em Delphi, pois será importante para conferir os valores depois da conversão para a versão 11.50. Emitir os relatórios em Delphi para posterior conferência.
DICA: No exemplo que citei a base possuía apenas um grupo de contas e um grupo de Patrimônios, sugiro que a base possua mais de um grupo e mais de um patrimônio para testes.
Reavaliação/Avaliação de Patrimônios – BONUM.NET
1 – Realizar a conversão da base de dados para a versão 11.50 (utilizar o último executável disponível).
2 – Após a conversão acessar a coligada onde foram preparados os patrimônios(em nosso exemplo utilizamos a coligada 6).
Primeiramente deve-se acessar o cadastro de grupos de patrimônio e verificar se os dois grupos de patrimônios foram criados.
O grupo 03 “grupo de Reavaliação/Avaliação” foi convertido, porém no Bonum.NET o sistema utilizará somente os grupo principal “01”, pois os eventos de avaliação estarão amarrados neste grupo, portanto o grupo de patrimônio “03” foi convertido mas ficará inutilizado.
3 – Editar o grupo de patrimônio “01” e acessar os “Default’s” contábeis.
Neste procedimento deve-se conferir se todos os defaut’s foram convertidos com suas respectivas classificações de contas contábeis corretas.
Como a base antes de converter possuía patrimônios normais e patrimônios avaliados utilizando o grupo veículos e grupo de avaliação, na conversão os default’s contábeis apresentados foram buscados das contas contábeis que existiam no grupo de contas 01 e também as contas contábeis que existiam no grupo de contas 03.
- A conta classificada no Delphi dentro do grupo de contas 01 como conta de bem é convertida para o default contábil com a classificação PATRIMONIO
- A conta classificada no Delphi dentro do grupo de contas 01 como conta de depreciação é convertida para o default contábil com a classificação PATDEPACUM
A conta classificada no Delphi dentro do grupo de contas 01 como conta de despesa de depreciação é convertida para o default contábil com a classificação PATDESPESA
A conta classificada no Delphi dentro do grupo de contas 01 como conta de correção monetária é convertida para o default contábil com a classificação PATCORRECA
A conta classificada no Delphi dentro do grupo de contas 03 como conta de reserva de avaliação/ajustes de avaliação é convertida para o default contábil com a classificação PATRIMAVAL
A conta classificada no Delphi dentro do grupo de contas 03 como conta de realização da reavaliação/realização de ajustes de avaliação é convertida para o default contábil com a classificação PATREAAVAL
A conta classificada no Delphi dentro do grupo de contas 03 como conta de receita de reavaliação/receita de ajustes de avaliação é convertida para o default contábil com a classificação PATRECAVAL
A conta classificada no Delphi dentro do grupo de contas 03 como conta de correção monetária de reavaliação/correção monetária de de aj. de avaliação é convertida para o default contábil com a classificação PATCORAVAL
Os default’s do grupo de patrimônio devem serem apresentados conforme tela abaixo:
Os defaut’s devem ser apresentados no débito e também nos créditos. Estes default’s serão utilizados nos eventos contábeis.
4 – Acessar o cadastro de patrimônios e verificar se os patrimônios foram convertidos corretamente.
Em nosso exemplo deverá constar um patrimônio como normal e outro patrimônio como avaliado. Os patrimônios devem possuir o mesmo grupo de patrimônio, em nosso exemplo o código 01.
No patrimônio avaliado ao editar o cenário do mesmo, deverá possuir a opção “Reavaliação” marcada, conforme tela abaixo:
5 – Acessar o cadastro de eventos para conferir se os eventos relacionados com avaliação/reavaliação foram convertidos corretamente.
O primeiro evento é o de código “9 - Evento contábil de Ajustes da Avaliação Patrimonial”. Este evento será utilizado somente quando fôr implementado o processo de Avaliação no Bonum.NET.
Este evento contabiliza a aquisição da Avaliação, como no caso de bases convertidas estas aquisições já foram feitas no Delphi, nestas bases este evento não será utilizado.
Este evento possui a seguinte configuração:
Débito – busca o default contábil do grupo de patrimônio da conta que está classificada como PATRIMONIO
Crédito – busca o deafult contábil do grupo de patrimônio da conta que está classificada como PATRIMAVAL.
Ex: Pegando como base nosso exemplo, se fosse contabilizada a aquisição da avaliação ficaria assim:
D - Edifícios (Ativo Imobilizado)
C - Reserva de Reavaliação/Ajustes de Avaliação Patrimonial (Passivo / P.L.) 500.000,00
Valor da reavaliação/avaliação
“Evento Contábil de Realização de Ajustes da Avaliação Patrimonial”
Deve-se conferir o evento Realização de Ajustes de Avaliação. Este evento irá contabilizar o valor de realização da avaliação. A realização é somente com base no valor dos patrimônios avaliados.
Este evento possui a seguinte configuração:
Débito – busca o default contábil do grupo de patrimônio da conta que está classificada como PATREAAVAL.
Crédito – busca o deafult contábil do grupo de patrimônio da conta que está classificada como PATRECAVAL.
No nosso exemplo, a realização mensal do mês de janeiro foi de 2.083,33 então a contabilização ficaria assim:
D - (-)Reavaliação Acumulada /Ajustes Avaliação Acumulada ( Patrimônio Líquido)
C - Receita de Reavaliação/Ajustes Avaliação (Receita / P.L.) 2.0833,33
Realização da avaliação - ( 5% de R$ 500.000,00), corresponde a taxa de 5% registrada no patrimônio avaliado
“Evento Contábil de Baixa de Ajustes da Avaliação Patrimonial”
Este evento será utilizado quando ocorrer por exemplo a baixa dos patrimônios avaliados.
Conforme explicado anteriormente, o valor avaliado de R$ 500.000,00 como se trata de um edifício (sofre depreciação). Então todo mês, o valor de R$ 500.000,00 sofre depreciação e também a realização da avaliação.
Portanto, se o patrimônio avaliado fôr baixado por algum motivo, ocorrerão a baixa do valor do patrimônio com sua depreciação acumulada e também a baixa da avaliação com sua realização acumulada.
OBS: O Delphi quando baixa um patrimônio avaliado não possui a contabilização da baixa da avaliação com sua realização acumulada, portanto estamos disponibilizando um recurso à mais no sistema.
Este evento possui a seguinte configuração:
Débito – busca a conta que será informada no processo e aplica na “Baixa – Valor Patrimonial”.
Crédito – busca conta do grupo de patrimônio classificada como PATRIMONIO e aplica “Baixa – Valor Patrimonial”.
Esta contabilização vai baixar o valor do patrimônio
Débito – busca a conta do grupo de patrimônio classificada como DEPACUM e aplica “Baixa (Depreciação Acumulada)”.
Crédito – busca a conta que será informada no processo e aplica na “Baixa (Depreciação Acumulada”.
Esta contabilização vai baixar o valor de depreciação acumulada do patrimônio
Débito – busca a conta que está informada no grupo de patrimônio como PATRIMAVAL e aplica “Avaliação – Baixa Avaliação”
Crédito – busca a conta que será informada no processo e aplica “Avaliação – Baixa Avaliação”
Esta contabilização vai baixar o valor de Avaliação do patrimônio.
Débito – busca a conta que será informada no processo e aplica “Avaliação – Realização Acumulada”
Crédito – busca a conta que está informada no grupo de patrimônio como PATREAAVAL e aplica “Avaliação – Realização Acumulada”.
Esta contabilização vai baixar o valor da Realização Acumulada do patrimônio.
OBS: No evento de baixa de avaliação foram disponibilizados também os itens para contabilização de ganho ou perda, caso na baixa seja marcada a opção para geração de Ganho/Perda a contabilização deste valor poderá ser feita no patrimônio avaliado.
O que vale ressaltar é que existem dois patrimônios, mas o valor do patrimônio é um só, portanto se o usuário baixar o patrimônio avaliado gerando ganho ou perda, o mesmo deve ficar atento ao cálculo do valor de venda que será informado para cada patrimônio.
O evento deve estar com a seguinte configuração:
“Evento Contábil de Transferência de Controle da Avaliação”
Este evento será utilizado quando ocorrer por exemplo a transferência de controle de Patrimônios Avaliados.
Conforme explicado anteriormente, o valor avaliado de R$ 500.000,00 como se trata de um edifício (sofre depreciação). Então todo mês, o valor de R$ 500.000,00 sofre depreciação e também a realização da avaliação.
Portanto, se o patrimônio avaliado sofre uma transferência de controle por algum motivo, ocorrerão a transferência de controle do valor do patrimônio com sua depreciação acumulada e também a Transferência da avaliação com sua realização acumulada.
OBS: O Delphi quando transfere um patrimônio avaliado não possui a contabilização da transferência de controle da avaliação com sua realização acumulada, portanto estamos disponibilizando um recurso à mais no sistema.
O evento de Transferência de Controle da Avaliação quando a coligada possui o parâmetro “Permite Diferenças entre filiais” desmarcado deve estar configurado da seguinte maneira:
Nesta configuração está sendo utilizado a conta transitória para que os valores de débito e crédito fechem na mesma filial.
Primeiro item à Débito – busca a conta que será informada no processo e aplica na “Transf. Cont. Origem”.
Primeiro item à Crédito – busca conta do grupo de patrimônio classificada como PATRIMONIO e aplica “Transf. Cont. Origem”.
Segundo item à Débito – busca conta do grupo de patrimônio classificada como PATRIMONIO e aplica “Transf. Cont. Destino”.
Segundo item à Crédito – busca a conta que será informada no processo e aplica na “Transf. Cont. Destino”.
Esta contabilização vai transferir o valor do Patrimônio avaliado que se encontra no ativo imobilizado. A contabilização está utilizando conta transitória.
Terceiro item à Débito – busca a conta do grupo de patrimônio classificada como PATDEPCAUM e aplica “Depreciação Acumulada - Transf. Origem”.
Terceiro item à Crédito – busca a conta que será informada no processo e aplica na “Depreciação Acumulada – Transf. Origem”.
Quarto item à Débito – busca a conta que será informada no processo e aplica na “Depreciação Acumulada – Transf. Destino”.
Quarto item à Crédito – busca a conta do grupo de patrimônio classificada como PATDEPCAUM e aplica “Depreciação Acumulada - Transf. Destino”.
Esta contabilização vai transferir o valor da Depreciação Acumulada do Patrimônio avaliado que se encontra no ativo imobilizado. A contabilização está utilizando a conta transitória.
Ex dos razonetes das contabilizações dos itens acima:
O símbolo “#” significa o saldo que existia na conta antes da transferência de controle.
Quinto item à Débito – busca conta do grupo de patrimônio classificada como PATRIMAVAL e aplica “Avl/Transf. Cont. Origem”.
Quinto item à Crédito – busca a conta que será informada no processo e aplica na “Avl/Transf. Cont. Origem”.
Sexto item à Débito – busca a conta que será informada no processo e aplica na “Avl/Transf. Cont. Destino”.
Sexto item à Crédito – busca conta do grupo de patrimônio classificada como PATRIMAVAL e aplica “Avl/Transf. Cont. Destino”.
Esta contabilização vai transferir o valor do Patrimônio avaliado que se encontra na conta de “Reserva/avaliação” existente no patrimônio Líquido. Esta contabilização está utilizando conta transitória.
Sétimo item à Débito – busca a conta que será informada no processo e aplica na “Avl/Realização Acumulada – Transf. Origem”.
Sétimo item à Crédito – busca a conta do grupo de patrimônio classificada como PATREAAVAL e aplica “Avl/Realização Acumulada - Transf. Origem”.
Oitavo item à Débito – busca a conta do grupo de patrimônio classificada como PATREAAVAL e aplica “Avl/Realização Acumulada - Transf. Destino”.
Oitavo item à Crédito – busca a conta que será informada no processo e aplica na “Avl/Realização Acumulada – Transf. Destino”.
Esta contabilização vai transferir o valor da Realização Acumulada do Patrimônio avaliado que se encontra na conta de “Realização da Reserva/Avaliação” existente no patrimônio líquido. Esta contabilização está utilizando conta transitória.
Ex dos razonetes das contabilizações dos itens acima:
O símbolo “#” significa o saldo que existia na conta antes da transferência de controle.
“Evento Contábil de Correção Monetária da Avaliação Patrimonial (Positiva)”
Este evento será utilizado para corrigir o patrimônio avaliado. O que ocorre é que o valor do patrimônio avaliado faz parte do valor total do patrimônio. Então neste caso o valor do Patrimônio avaliado sofre as seguintes correções:
- Correção do valor do Patrimônio
- Correção do valor da depreciação acumulada
- Correção do valor da avaliação
- Correção do valor da Realização Acumulada da Avaliação
Sendo assim, o evento deve estar configurado da seguinte maneira:
Débito – busca o default contábil do grupo de patrimônio classificado como PATRIMÔNIO e aplica
“Correção Monetária (Conta Patrimônio)”.
Crédito – busca o default contábil do grupo de patrimônio classificado como PATCORRECA e aplica “Correção Monetária”.
Esta contabilização vai corrigir o valor do Patrimônio
Débito – busca o default contábil do grupo de patrimônio classificado como PATCORRECA e aplica “Depreciação Acumulada”
Crédito – busca o default contábil do grupo de patrimônio classificado como PATDEPACUM e aplica em “Depreciação Acumulada”
Esta contabilização vai corrigir o valor da depreciação acumulada.
Débito – busca o default contábil do grupo de patrimônio classificado como PATCORAVAL e aplica em “Correção Monetária da Avaliação”
Crédito – busca o default contábil do grupo de patrimônio classificado como PATRIMAVAL e aplica em “Conta de Avaliação”
Esta contabilização vai corrigir o valor da avaliação
Débito – busca o default contábil do grupo de patrimônio classificado como PATREAAVAL e aplica em “Correção monetária da Avaliação Acumulada”
Crédito – busca o default contábil do grupo de patrimônio classificado como PATCORAVAL e aplica em “Correção monetária da Avaliação Acumulada”.
Esta contabilização vai corrigir o valor da realização da avaliação acumulada.
“Evento Contábil de Correção Monetária da Avaliação Patrimonial (Negativa)”
Este evento possui a mesma lógica do evento acima, porém os itens de eventos serão invertidos, pois neste caso a correção monetária será negativa, o evento deve ficar conforme abaixo;
Atenção: Após conferir os eventos deve-se acessar o grupo de Patrimônio e conferir se todos os eventos convertidos foram vinculados ao grupo.
6 – Após a conferência dos eventos e vínculo com os grupos, deve-se verificar se a ficha de imobilizado em janeiro/2011 irá apresentar os valores corretamente.
Antes de gerar a ficha de imobilizado os cálculos do mês deve ser executados. Na emissão da ficha deve-se marcar a opção Imprime Avaliações/Reavaliações patrimoniais.
OBS: Sugiro testar o ficha de imobilizado sintética (sem filtro de filial) e também a ficha por filial.
Em nosso exemplo a ficha apresentou os mesmos valores do Delphi, manter a base Delphi é importante para conferir se os valores apresentados coincidem com os valores do Delphi.
Quando fôr realizada alguma ocorrência, se fôr comparar os valores dos dois sistemas deve-se atentar que o Bonum.Net considera sempre 30 dias para cálculo de depreciação e o Delphi considera de acordo com a quantidade de dias do mês, então se a cota da coligada fôr proporcional poderá ocorrer diferenças de arredondamento em meses diferentes de 30 dias.
Segue abaixo a ficha de imobilizado com os valores:
7 – No mês de janeiro não houve ocorrências, então deve-se contabilizar a depreciação e realização da avaliação para conferir posteriormente.
Deve-se acessar o menu de contabilização:
O Patrimônio avaliado também sofre depreciação, por este motivo deve-se marcar a opção “Depreciação da Avaliação”.
Após executar o processo deve-se conferir se a contabilização foi feita de acordo com os valores da ficha de imobilizado. Em nosso exemplo a contabilização da depreciação deve ser de R$ 3.750,00 e a realização da avaliação de R$ 2.083,33.
OBS: Deve-se conferir se o Lançamento gerado contabilizou as partidas de acordo com as contas configuradas no evento.
Após conferir a contabilização do Lançamento, deve-se emitir o relatório de contabilização e conferir os valores.
Abaixo segue o relatório gerado em nosso exemplo.
8– Deve-se também realizar por exemplo uma ocorrência de baixa e conferir se os valores da ficha serão apresentados corretamente.
Como o valor do patrimônio está desmembrado, na baixa deve-se baixar o patrimônio normal e o patrimônio avaliado, em nosso exemplo vamos realizar uma baixa parcial de R$ 100.000,00. O usuário deve encontra quanto R$ 100.000,00 representa no valor do total do patrimônio.
Ex: Temos dois patrimônios com o valor de R$ 500.000,00 então dividimos R$ 100.000,00 por R$ 1.000.000,00, chegamos ao resultado de 0,10 x 100 = 10%.
Então vamos baixar R$ 50.000,00 em cada patrimônio, caso os patrimônios tivessem valores diferentes os valores da baixa parcial seriam diferentes.
Este cálculo é importante para que em baixa parciais sejam baixados os valores proporcionais a cada patrimônio.
Antes de baixar vamos liberar a competência até o mês de setembro.
Em nosso exemplo, após baixar os valores de R$ 50.000,00 em cada patrimônio, o relatório ficha de imobilizado apresentou os seguintes valores:
Repare que no valor base e no valor de depreciação é apresentado o valor da baixa parcial e também o valor da baixa parcial da avaliação, pois o Patrimônio avaliado influencia no valor do patrimônio e no valor da depreciação acumulada.
9 – Deve-se contabilizar as baixas e conferir se os valores irão coincidir com a ficha de imobilizado.
OBS: No momento de contabilizar a baixa do patrimônio avaliado será solicitado a conta do processo, então deve-se informar a conta de baixa de ativo imobilizado e a conta de baixa de avaliação.
Estas contas são solicitadas porque no evento foi configurado para informar a conta no processo, mas na prática os usuários já poderão deixar estas contas fixas.
Tela de contabilização da baixa do patrimônio avaliado.
Na contabilização da baixa do patrimônio avaliado é realizada a baixa do valor do patrimônio, baixa do valor da depreciação acumulada, baixa do valor da avaliação e baixa do valor da realização acumulada, assim são geradas 8 partidas contábeis.
10 – Após realizar as contabilizações das baixas, deve-se emitir o relatório de contabilização.
Os valores contabilizados devem estar de acordo com os valores apresentados na ficha de imobilizado. As contas de Baixas , em nosso exemplo as do grupo “4”são contas de resultado, então não são apresentadas na ficha de imobilizado. Já, as contas do grupo 1 e 2 são contas patrimoniais e seus valores devem constar na ficha de imobilizado, portanto os valores devem ser os mesmos.
11 – Após conferir a contabilização das baixas deve-se contabilizar a depreciação e realização da avaliação do mês 09 e conferir com a ficha de imobilizado.
Deve-se realizar a mesma operação na base Delphi e verificar se o relatório Razão Auxiliar irá fechar com a ficha de imobilizado. Podem ocorrer pequenas diferenças de arredondamento que são aceitáveis.
OBS: Deve-se também realizar testes de ocorrências de acréscimos e baixas totais e verificar se os valores serão contabilizados corretamente.
12 – Deve-se gerar uma correção monetária e verificar se os valores e contabilização serão apresentados corretamente.
Para gerar correção monetária o valor da UFIR deve variar.
Ex: De 01/09/2011 a 30/09/2011 a UFIR informada foi de 1,0000
De 01/10/2011 a 31/10/2011 a UFIR informada foi de 2,0000
Com isto o sistema calcula a variação da UFIR do primeiro dia de outubro menos a UFIR do primeiro dia de setembro, então chega-se no resultado de 1,0000.
Após, o sistema multiplica este valor pelo valor base em índice do patrimônio para calcular a correção monetária do valor do patrimônio.
Além da correção do valor do patrimônio, o sistema calcula também o valor da correção da depreciação acumulada. Para correção da depreciação acumulada, o sistema multiplica (1,0000 x valor de saldo anterior de depreciação acumulada em índice ) + (1,0000 x valor da depreciação mensal em índice). Assim chega-se na correção monetária da depreciação acumulada.
Como existe patrimônio avaliado, existirá também correção da avaliação. Em nosso exemplo vamos liberar competência até o mês de setembro e gerar a correção monetária em outubro.
A correção monetária normal é feita em cima do patrimônio normal (sem flag de avaliação) e também sobre o valor do patrimônio avaliado (com flag de avaliação), pois o valor do patrimônio é único.
Da mesma maneira, a correção normal da depreciação acumulada é feita em cima do patrimônio normal (sem flag de avaliação) e também sobre o valor do patrimônio avaliado (com flag de avaliação), pois o valor da depreciação acumulada é único.
Já a correção monetária da avaliação é feita somente em cima do patrimônio avaliado (com flag de avaliação).
OBS: Todo este tratamento é necessário porque o sistema em DELPHI trata a reavaliação/avaliação como um patrimônio separado, mas temos que lembrar sempre que o valor avaliado faz parte do patrimônio.
13 – Após emitir a ficha de imobilizado deve-se contabilizar a correção monetária normal e correção monetária da avaliação.
Na conferência do valor de contabilização da correção da avaliação serão geradas 8 partidas, pois conforme já informado o patrimônio avaliado sofre correção monetária da avaliação mais correção monetária normal.
A correção monetária normal é feita em cima do valor do patrimônio e do valor da depreciação acumulada.
14 – Após conferir a contabilização dos lançamentos deve-se emitir o relatório contábil e conferir com os valores da ficha de imobilizado.
Reparem que a correção foi positiva, então a conta de depreciação acumulada está sendo creditada, com isto o saldo de depreciação acumulada na ficha de imobilizado para o valor de Depreciações irá aumentar, os valores apresentados devem fechar com a correção da depreciação apresentada na ficha.
A conta de Edifícios está sendo debitada, então também irá aumentar o saldo do valor base na ficha de imobilizado, os valores apresentados devem fechar com os valores da ficha.
A conta de Ajustes de Avaliação está sendo creditada, também irá aumentar o saldo do valor base de reavaliação/avaliação na ficha de imobilizado.
A conta de Realização de Ajustes está sendo debitada, também irá aumenta o saldo do valor de realizações na ficha de imobilizado.
OBS: Após conferir os valores de correção, deve-se contabilizar a depreciação/depreciação da avaliação e realização da avaliação para posterior conferência.
15 – Apresentamos a correção monetária positiva, para gerar correção monetária negativa deve-se fazer com o índice do próximo mês seja menor que o anterior.
Ex: Em setembro o índice da UFIR é de 2,0000 e em outubro é de 1,0000
O cálculo será o mesmo citado no item 14 e será gerada uma correção monetária negativa. Como existem patrimônios avaliados gerará também uma correção monetária negativa da avaliação.
OBS: Na contabilização, as contas contábeis são invertidas, pois os saldos dos grupos irão diminuir.