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ATENÇÃO!

1) AS NOVAS FUNCIONALIDADES PARA O CONTROLE DAS APLICAÇÕES E EMPRÉSTIMOS FORAM LIBERADAS JUNTO COM O LANÇAMENTO DA RELEASE 12.1.2210 E ESTÃO DISPONÍVEIS SOMENTE PARA ESSA RELEASE (12.1.2210) E POSTERIORES.

2) NA RELEASE 12.1.2210 E POSTERIORES SOMENTE A NOVA ROTINA (FINA716) ESTÁ DISPONÍVEL PARA UTILIZAÇÃO.

3) ESSA FUNCIONALIDADE ATENDE AS REGRAS DE NEGÓCIO DO MERCADO FINANCEIRO BRASILEIRO E POR ISSO NÃO ESTÁ HOMOLOGADA PARA UTILIZAÇÃO EM OUTROS PAÍSES

                                                                                

                                                                                       


Nova aplicações e empréstimos

As rotinas que eram responsáveis pelos processos referentes a aplicações e empréstimos no Protheus foram revitalizadas e melhoradas, visando ganho de usabilidade e aumentando a experiência do usuário, a interface foi desenvolvida em Angular utilizando os componentes da biblioteca PO-UI disponibilizada pela TOTVS.

Conceitos importantes

É o capital inicial adicionado aos juros do período.

Constitui-se na remuneração de um capital aplicado ou emprestado, ou ainda no “aluguel” que se paga, ou que se cobra, pelo uso do dinheiro. Pode-se chamar também de juros a diferença entre o valor resgatado em uma aplicação financeira e o seu valor inicial.

Em qualquer economia monetarista, o custo de emprestar ou de tomar emprestado qualquer quantia deve ser medido através de um índice entre o preço deste crédito e o seu valor, num determinado período de tempo. A isto se dá o nome de taxa de juros. Esta taxa é utilizada como medida para se avaliar tanto a taxa de remuneração de um capital de quem possui recursos como de quem não os possui e que, portanto, terá que tomá-lo emprestado.

O regime de juros simples, é aquele no qual a taxa de juros incide sempre sobre o capital inicial. A taxa, portanto, é chamada de proporcional, uma vez que varia linearmente ao longo do tempo.

Exemplo: 1% ao dia é igual a 30% ao mês, que por sua vez é igual a 360% ao ano e assim por diante.

Considere o capital inicial P aplicado a juros simples de taxa i por período, durante n períodos.

Lembrando que os juros simples incidem sempre sobre o capital inicial.

Podemos escrever a seguinte fórmula, facilmente demonstrável:

J = juros produzidos depois de n períodos, do capital P aplicado a uma taxa de juros por período igual a i.

No final de n períodos, o capital será igual ao capital inicial adicionado aos juros produzidos no período. O capital inicial adicionado aos juros do período é denominado MONTANTE (M). Logo, teríamos:

M = P + J

J = P + P.i.n

M = P + P.i.n

M = P(1 + i.n)

Exemplo

A quantia de $3.000,00 é aplicada a juros simples de 5% ao mês, durante cinco anos.

Segue o calculo dos juros ao final dos cinco anos:

  • P = 3.000,00
  • I = 5% = 5/100 = 0,05 e n = 5 anos = 5.12 = 60 meses.
  • J = 3.000,00 x 0,05 x 60 = 9.000,00

  • M = 3000(1 + 0,05x60) = 3.000(1+3) = $12.000,00



O regime de juros compostos, é aquele no qual a taxa de juros incide sobre o capital inicial, acrescido dos juros acumulados até o período anterior. A taxa varia exponencialmente ao longo do tempo. Neste regime de juros, 1% ao dia não é igual a 30% ao mês, que por sua vez não é igual a 360% ao ano.

O regime de juros compostos é o mais comum no sistema financeiro e portanto, o mais útil para cálculos de problemas do dia-a-dia. Os juros gerados a cada período são incorporados ao principal para o cálculo dos juros do período seguinte.

Chamamos de capitalização o momento em que os juros são incorporados ao principal. Após três meses de capitalização, temos:

1º mês: M =P.(1 + i)

2º mês: o principal é igual ao montante do mês anterior: M = P x (1 + i) x (1 + i)

3º mês: o principal é igual ao montante do mês anterior: M = P x (1 + i) x (1 + i) x (1 + i)

Simplificando, obtemos a fórmula:

Importante

A taxa i tem que ser expressa na mesma medida de tempo de n, ou seja, taxa de juros ao mês para n meses.

Para calcularmos apenas os juros basta diminuir o principal do montante ao final do período:

Exemplo

Calculo de um montante de capital de $6.000,00, aplicado a juros compostos, durante 1 ano, à taxa de 3,5% ao mês.

  • P = R$6.000,00
  • n = 1 ano = 12 meses
  • i = 3,5 % a.m. = 0,035

  • M = ?

Achando o M (Montante):

Portanto o montante é R$9.066,41

No regime de juros simples: M( n ) = P + P.i.n ==> P.A. começando por P e razão P.i.n

No regime de juros compostos: M( n ) = P . ( 1 + i )n ==> P.G. começando por P e razão ( 1 + i )n

Portanto:

  • Em um regime de capitalização a juros simples o saldo cresce em progressão aritmética
  • Em um regime de capitalização a juros compostos o saldo cresce em progressão geométrica

Exemplo

Supondo um saldo inicial de R$ 1.000,00 e uma taxa de juros de 50% ao período:

Lançamento padrão

Para mais informações dos lançamentos padrões consulte a documentação: FIN0008_LPAD_Exemplo_de_Contabilização_de_Aplicação_e_Empréstimo

A Seleção de filiais é uma funcionalidade que permite ao usuário, filtrar quais as filiais que ele deseja utilizar na rotina de aplicações e empréstimos, para acessar esse recurso basta clicar no ícone com o logo da TOTVS (lado direito da tela).


As filiais marcadas serão utilizadas em todos os processos da rotina, por exemplo aplicações ou empréstimos que irão aparecer na browse e quais filiais a apropriação irá considerar para calculo.

Configuração do ambiente

Para utilizar a nova rotina de aplicações e empréstimos (FINA716) é necessário que o release seja maior ou igual a 12.1.2210 e que a porta multiprotocolo esteja ativada no ambiente.


Porta Multiprotocolo

  • Na seção GENERAL, deve-se incluir a chave “App_Environment”, cujo valor deve ser o nome do ambiente que os serviços rodarão. 
  • Na seção DRIVERS,  deve-se habilitar a porta multiprotocolo na chave “MultiProtocolPort” com o valor = 1.
  • Por padrão a conexão SSL está ativa na porta multiprotocolo, os detalhes das configurações estão disponíveis na documentação Application Server - Porta Multiprotocolo. Para desabilitar a conexão por SSL é necessário informar a chave “MultiProtocolPortSecure = 0”

Para mais informações sobre essa configuração acesse a página Application Server - Porta Multiprotocolo.

AppServer.ini
[Drivers]
MultiProtocolPortSecure=0 // 0 - Desativa SSL | 1- Ativa SSL
MultiProtocolPort=1

[GENERAL]
App_Environment=protheus  // Ambiente com os serviços

Porta Multiprotocolo - FAQs

Pontos de entrada
Ponto de entradaDescriçãoDocumentação
F716CTBLPermite adicionar configurações de tabelas para consultasF716CTBL - Adiciona configurações de tabelas para consultas
F716BLQRPermite efetuar o bloqueio do estorno de uma aplicaçãoF716BLQR - Bloqueio do estorno de resgate de aplicações
Grupo de perguntas (SX1)
PerguntaDescrição
Contabiliza On-Line ?Define se as operações realizadas nos contratos de aplicações e empréstimos, devem ser contabilizadas (CT2) no momento em que elas acontecem
Mostra Lanc Contab ?

Permite a visualização e caso necessário a alteração dos lançamentos contábeis (CT2), quando o pergunte Contabiliza On-Line = Sim

Este pergunte só estará disponível a partir da expedição continua com data superior á  

Toler.Resgate Aplic ?

Informe o valor de tolerância para resgate de aplicações financeiras, quando o resgate sobre o principal menos o saldo for menor que este valor, o sistema resgatará todo o saldo da aplicação

Exemplo:

  1. Incluir uma aplicação CDB no valor de 500,00
  2. Informar no pergunte o valor de 1.000,00
  3. Realizar um resgate de 200,00
  4. Mesmo informando um valor inferior ao saldo, a aplicação será resgatada por completo (EH_SALDO = 0)