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Conceitos e definições importantes sobre as termos técnicos utilizados pelo usuário do Ativo Fixo, serão abordados de uma forma simples e clara.

Ação

Documento que indica a propriedade de uma fração do capital social de determinada empresa (sociedade por ações). É negociada no mercado primário e no mercado secundário (bolsas de valores). Classifica-se em espécies e classes, cada uma delas definidora da participação de seus possuidores nos lucros, bem como da extensão de sua propriedade. Também pode ser vendida no mercado de balcão.

Apropriação

Reconhecimento da ocorrência da despesa e/ ou da receita, independentemente da entrada ou saída de caixa.

Ativo

É o conjunto de valores que representa as aplicações do patrimônio e de capital de uma empresa. Por analogia, porém à margem do conceito da Contabilidade, pode ser estendido aos investimentos de uma pessoa. No balanço, ele é subdividido em ativo circulante, ativo realizável a longo prazo e ativo permanente.

Ativo Circulante

Também denominado Ativo Corrente, designa a parte do Ativo composta dos valores em movimentação permanente numa empresa, tais como: numerário em caixa, depósito bancário, mercadorias, matérias-primas, títulos, etc.

Ativos Diferidos

Representam despesas ocorridas, gastos pré-operacionais (gastos ocorridos antes do início das atividades da empresa), ou gastos  com a reorganização da empresa. Devem ser amortizados no prazo máximo de (10) anos.

Ativo Disponível

Conjunto do ativo composto dos valores que representam a forma mais líquida do capital - dinheiro ou numerário.

Ativo Financeiro

Ativo caracterizado por direitos decorrentes de obrigações assumidas por agentes econômicos normalmente negociados no mercado financeiro. Compreendem principalmente títulos públicos, certificados de depósitos bancários (CDBs), debêntures e outros.

Ativo Imobilizado

Constitui-se dos valores contábeis inerentes aos bens de produção ou de uso na comercialização, alguns desgastáveis e esgotáveis e outros inalteráveis, mas não dispensando conservação. São eles: terrenos, prédios, jazidas, máquinas, instalações, veículos, etc. Confunde-se com ativo fixo ou capital fixo.

Ativo Líquido

Tudo o que é remanescente do ativo, depois de deduzido o passivo.

Ativo Operacional

Ativo total, dividido em circulante e não circulante. Representa todas as aplicações feitas pelos administradores podendo classificar em aumento da riqueza e para uso na atividade empresarial.

Ativo Permanente

Representa o ativo fixo, aplicações fixas ou aplicações permanentes; utilizadas para manutenção e andamento da atividade da entidade.

Agrupa valores destinados ao uso produtivo e não às vendas e que, ainda que não em uso, ficam de reserva, porém sem intenção de alienação (imobilizações técnicas) e os valores de despesas diferidas, amortizáveis em exercícios futuros, as chamadas imobilizações financeiras.

Ativo Realizável

Agrupamento dos valores representativos dos investimentos cuja transformação em dinheiro é considerada relativamente fácil, valores com uma posição intermediária entre dinheiro e imobilizações contábeis, as relativas às mercadorias, aos materiais, aos produtos acabados, às contas a receber e a outros créditos, etc. Subdivide-se em realizável a curto prazo, quando pode ser transformado em numerário no prazo inferior a um ano; e realizável a longo prazo, cuja mutação em dinheiro se realiza em prazo superior a um ano. Podem figurar em tal grupamento valores de realização incerta, quanto ao prazo.

Ativo Total

Aplicações de recursos na atividade fim da entidade, investimentos correntes e não correntes.

Balancete

Relação de contas extraídas do livro razão com os seus saldos devedores e credores. Deve ser observado neste documento interno a mesma característica do planejamento das contas.

Balanço Geral

Conjunto de documentos oficiais emitido pela contabilidade, dividido em relatórios, demonstrativos e pareceres.

Balanço Patrimonial

Demonstrativo contendo todos os elementos patrimoniais num dado momento. Reúne as contas de bens e direitos em ordem de liquidez e as contas de obrigações com terceiros e os proprietários em ordem de exibilidade.

Bens

É tudo que a empresa possui (carros, mesas, computadores, terrenos, linhas telefônicas, etc.). Contabilmente, bens são ativos da empresa, mais especificamente Ativos Permanentes.

Bens Imóveis

São aqueles que possuem corpo e que não podem ser deslocados do seu lugar natural.

Bens Materiais

São aqueles que possuem corpo, matéria e reconhecidos pela sua tangibilidade.

Bens Móveis

São os que possuem corpo e podem ser removidos de lugar.

Bens fabricados pela própria Empresa

Para formar os custos das unidades produzidas, devem ser considerados:

  • custos do material empregado
  • mão-de-obra
  • encargos
  • custos diretos e indiretos

Nas transferências de bens produzidos na matriz, para as filiais ou vice-versa, considera-se o valor dos estoques (custos).

Bens de Pequenos Valores

Podem ser considerados como despesas ou como custos, desde que o valor unitário do bem seja inferior ao valor corrigido por lei ou com sua vida útil econômica inferior a um (01) ano. Alguns bens só têm utilidade para a empresa em conjunto e, portanto, o valor acima se refere a cada conjunto.

Bens Usados

Considera-se, para depreciação de bens usados, a metade da vida útil do bem novo ou restante de vida útil (considerar o maior dos dois).

Exemplo:

Máquinas novas - 10 anos de vida útil

Maquinas usadas - 05 anos de vida útil

Capital de Giro

Função do ciclo de caixa e das vendas de uma empresa. Diferença entre o ativo e o passivo circulantes.

Conta

Nome técnico dado aos componentes patrimoniais (bens, direitos, obrigações, e patrimônio líquido) e aos elementos de resultado (despesas e receitas).

Conceitua-se de forma mais ampliada como uma representação gráfica da relação débito e crédito na escrituração do fato administrativo.

Conta de Resultado

Aquela que decorre da venda de bens, da prestação de serviços e outras entradas aumentativas da situação líquida empresarial e também os desembolsos necessários a obtenção de novas receitas.

Contabilidade

Instrumento que a empresa utiliza para registrar todos os fatos que ocorrem no dia-a-dia dos negócios, para então refletir sua real situação. Numa conceituação mais ampla, conceitua-se como um conjunto de conhecimentos ordenados que visam registrar os fatos administrativos nos livros legais, de acordo com normas estabelecidas, controlando o patrimônio e gerando os relatórios necessários para os múltiplos usuários na tomada de decisão dos múltiplos usuários e no planejamento da entidade.

Crédito

Significa situação positiva, ter crédito com alguém, poder comprar à prazo. Contabilmente, entende-se como origens de recursos de terceiros e dos capitalistas.

Custo

Representam os gastos necessários para fabricar os produtos da empresa ou que farão nascer os produtos para venda.

Custo Variável

Aquele que varia de acordo com as vendas projetadas pela empresa ou com o produto fabricado.

Custo Fixo

Aquele que independe das vendas, devendo ser absorvido no resultado da empresa.

Consórcios

Parecer normativo 01/83 (Normas e Procedimentos)

  • Valores pagos antes do recebimento do bem poderão ser classificados no Ativo Permanente ou Ativo Circulante; normalmente, as empresas o classificam no Ativo Circulante.
  • Ao receber o bem, este será imobilizado pelo valor da nota fiscal.
  • Após o recebimento, as alterações dos valores serão registradas nas contas:
  • Variação Monetária - [Despesas]
  • Variação Monetária Ativa - [Lucros]

Controle dos Ativos

O controle dos ativos fixos é a aplicação de técnicas e procedimentos contábeis. O caminho contábil a seguir é determinado através do plano de contas.

  • Normas (objetivos, campos de aplicações, critérios, fiscalização , aplicações de normas/revisões).

As Normas podem ser fixas.

  • Levantamento Patrimonial - relacionar todos os bens existentes na empresa e comparar o levantamento com o que está registrado na qualidade.

Construção em Andamento

Todo material vai sendo registrado em uma conta do imobilizado e, ao término da construção, estes valores serão transferidos para a conta do bem imobilizado.

Correções Monetárias

Corresponde à variação do valor do bem em moeda nacional, calculando a partir do seu valor original em moeda forte e atualizado pela cotação desta moeda no último dia do mês.

Correções Monetárias das Depreciações

Corresponde à variação dos saldos já depreciados do bem em moeda nacional, calculando a partir deste saldo, em moeda forte e atualizado pela cotação desta moeda no último dia do mês.

Custos de Aquisição

Todas as despesas de aquisição do bem, assim como os gastos, para colocá-los em uso no processo produtivo.

Depreciações

É uma forma de registrar a perda pelo uso do valor do bem em função dos desgastes, obsolescência, ação da natureza, etc. São classificadas como contas redutoras.

Geralmente se faz depreciação pelo uso, pois por obsolescência ou desgaste pela ação da natureza é necessário um laudo técnico competente. As taxas de depreciações são determinadas através da vida útil econômica dos bens.

As depreciações geram despesas (área administrativa) ou custos (área produtiva) e começam a ser calculadas a partir do momento em que o bem for colocado em uso.

Bens que não operam valores (aumentam) não são depreciados. Exemplos: obra de arte, terrenos, etc.

Dica:

O sistema calcula a "Depreciação" baseado nas "Taxas Anuais" informadas para cada bem, até que os valores acumulados da depreciação sejam equivalentes aos "Valores de Aquisição" em moeda forte.

Bens adquiridos durante o exercício, a taxa deve ser proporcional ao período que o bem for depreciado.


Leasing

Termo inglês equivalente a "arrendamento mercantil": operação financeira entre uma empresa proprietária de certos bens (máquinas, equipamentos, veículos, unidades fabris) e outra empresa que deles usufrui contra o pagamento de prestações, sob contratos específicos, por tempo determinado, ao fim do qual a arrendatária tem opção preferencial para a compra dos bens. Oferece a grande vantagem da não imobilização de capital, sobretudo nos casos de bens de alto preço e de utilização limitada, regulamentado no Brasil em 1975.

Dica:

  • Para a operação de Leasing, os valores pagos são registrados como despesas ou custos, dependendo da destinação.
  • O bem será imobilizado pelo valor residual no término do contrato.
  • O Banco Central do Brasil permite que o valor residual seja pago junto com as parcelas e esse resíduo lançado como imobilizado e não como despesas.
  • Ao receber o bem, o valor residual, será transferido para a conta do bem.

 Investimentos

Em sentido geral, qualquer aplicação de recurso financeiro em bens ou títulos (ações , letras de câmbio, etc.) com o objetivo de obter lucro. A teoria econômica, entretanto, restringe a amplitude do termo àqueles recursos monetários destinados à aquisição de bens de capital (instalações, maquinarias, veículos, etc.) ou na compra de ações  novas no mercado primário que resultam na mesma finalidade: a produção.

Princípio da Essência e da Forma

Forma - Aspecto jurídico da operação.

Essência - Aspecto econômico da operação.

Sempre que houver conflito entre o aspecto jurídico e o aspecto econômico, deve prevalecer o aspecto econômico (Essência). É o caso de consórcios, em que aplicando o princípio contábil, o correto seria considerá-lo como imobilizado, porém, devido ao aspecto econômico, é considerado como despesa. A tendência seria imobilizar o valor total do contrato.

Reavaliações

Todas as reavaliações devem  ser realizadas com laudos técnicos através de empresas autorizadas. Os laudos técnicos devem ser fundamentados e neles citados os demonstrativos de cálculos e parâmetros para chegar aos valores estipulados do bem. Só poderão ser avaliados os valores dos bens dos ativos permanentes.

Débito

Significa dívida, situação negativa, estar em débito com alguém. Na empresa os débitos são representados pelos bens e direitos, tendo em vista que são devidos aos proprietários, segundo o princípio contábil da entidade.

Depreciação

Corresponde à diminuição do valor dos elementos classificáveis como bens fixos, resultante dos desgastes pelo uso, ação da natureza ou obsolescência normal ou anormal.

Despesas

São aquelas que decorrem do consumo de bens e da utilização de serviços (luz, gás, telefone, materiais, salários, encargos, etc), necessárias à geração de receitas.

Despesas não operacionais

São aquelas decorrentes de transações não incluídas nas atividades principais ou acessórias da empresa.

Despesas Operacionais

São aquelas decorrentes do desenvolvimento das atividades normais da empresa.

Díário

Livro obrigatório pela legislação comercial e está sujeito às formalidades legais extrínsecas e intrínsecas.

Dividendos

Correspondem à parte do lucro líquido distribuído ao sócio através de valor pecuniário ou novas participações.

Empresa

Unidade de produção resultante da combinação dos três fatores da produção (natureza, trabalho e capital).

Escrituração

Técnica que consiste em registrar nos livros próprios (diário, razão, caixa, etc.) todos os fatos administrativos que ocorrem na empresa.

Fluxo de caixa

Instrumento prático, por excelência, do administrador financeiro e pode ser comparado a outras denominações ao ser utilizado por outros profissionais. Trata-se da movimentação das contas que representam disponibilidades imediatas como caixa, bancos conta movimento, fundos rotativos, aplicações financeiras, etc.

Gastos

Desembolsos feitos pela entidade para suprir suas necessidades administrativas, comerciais ou de produção. Dependendo de sua destinação, poderá ser classificado como custo ou despesa.

Inventário

Contagem física de um item patrimonial a fim de compatibilizá-lo com os registros da entidade.

Juros

Remuneração do uso do dinheiro por terceiros, calculado de acordo com o tempo.

Juros Ativos

Representa juros positivos a favor da empresa. Classificados como receitas aumentativas da situação líquida.

Juros Passivos

Representa juros negativos. Classificado como despesas diminutivas da situação líquida.

Lançamento

Meio pelo qual se processa a escrituração.

Liquidez

Função que os meios patrimoniais escreveram para suprir as necessidades de pagamentos.

Liquidez Estática

É a que se espelha geralmente nos balanços, evidenciando os meios de pagamento e as necessidades de pagamento.

Livro Caixa

Onde são registrados todos os fatos de administração que envolvam entradas e saídas de numerário.

Livro Conta Corrente

Serve para controlar as contas que representam direitos e obrigações para a empresa; é o auxiliar do razão.

Livro Fiscal

Representam a escrituração de documentos ligados ao fisco municipal, estadual e federal para exibição e controle da entidade mercantil.

Livros Societários

Representam a movimentação das atividades sociais previstas em lei e/ ou nos estatutos.

Livros Trabalhistas

Representação das anotações e registros dos empregados de acordo com a legislação.

Lucro Operacional

Lucro derivado da diferença das receitas e despesas que foram registradas na atividade fim da empresa.

Margem de lucro

Margem operacional líquida; margem de lucro sobre as vendas; rentabilidade sobre as vendas; taxa de lucro sobre as vendas; margem.

Orçamento

Plano administrativo que cobre todas as operações da empresa para um período de tempo definido e expresso em termos monetários.

Passivo Total

Fonte de origens de recursos contemplando capitais circulantes e não circulantes.

Patrimônio

Denominado como um conjunto de bens, direitos e obrigações de uma pessoa física ou jurídica avaliado em moeda.

Patrimônio Líquido

Diferença entre o somatório dos bens e direitos contra os recursos obtidos de terceiros. Contabilmente representado pelas contas dos empresários/proprietários (capital social, reservas e resultados econômicos e financeiros. Quando bens + direitos > obrigações terceiros, temos uma situação superavitária; analogamente o inverso retrata uma situação redutora do capital próprio da entidade.

Plano de Contas

Elenco de todas os nomes previstos pelo setor contábil da empresa como necessárias aos registros das ocorrências no dia-a-dia. A legislação padroniza a elaboração deste planejamento através de grupos e subgrupos de contas e subcontas.

Provisão

São registros de obrigações contingenciais justificadas pelos princípios fundamentais de contabilidade, resguardando a entidade de uma perda ou compromisso futuro e certo.

Previsão

Trata-se de uma estimativa futura que poderá se transformar num fato administrativo. A intenção de um ato deverá estar condizente com o prover futuro.

Perdas

Trata-se de bens ou serviços consumidos de forma anormal e involuntária. Dependendo do acontecido, poderá ser classificado como custo ou despesa.

Prejuízo

Diferença simétrica e desfavorável entre as receitas e os gastos de despesas e custos em um levantamento patrimonial.

Realizável 

Valores de conversão a longo prazo, considerados como tais os que se renovam após o exercício social de doze meses. Chamados também de capitais não circulantes, considerados como aqueles realizáveis em prazo que ultrapassam o exercício seguinte.

Receita

Representadas pelas vendas ou prestação de serviços provenientes de transações operacionais ou não ligadas às atividades fins da empresa.

Reservas

Constituídas, de acordo com a legislação fiscal, com o objetivo de preservar o patrimônio dos proprietários. Chamadas de capital, quando representam a contrapartida do aumento do ativo em substituição a saída de numerário ou o reconhecimento da obrigação. Podem também ser calculadas sobre os resultados positivos, de acordo com os estatísticos sociais.

Resultado Bruto

Diferença entre as receitas de vendas e serviços contra os custos destas receitas, impostos incidentes, devoluções ou cancelamento de vendas ou serviços.

Resultado Líquido

Resultado bruto somando-se as receitas não operacionais, menos as despesas operacionais e outras não vinculadas à atividade fim. Base de cálculo do imposto de renda, quando o resultado for positivo.

Rateio

Divisão proporcional de um valor, levando-se em conta uma base de sorteio. Procedimento muito utilizado em contabilidade de custos, indicando uma base cujo valor total será dividido em partes iguais as sugeridas no planejamento do custo das mercadorias vendidas.

Razão

Livro legal e obrigatório de grande utilidade para a contabilidade, no qual são registradas as ocorrências para os controles dos movimentos de cada conta separadamente. Chamado também na forma mais simples de razonete.

Situação Líquida

Diferença entre o Ativo e o Passivo com terceiros.

Sucata

Itens representativos da fabricação indevida do produto ou da sobra anormal, representando um custo para entidade.