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Introdução

A funcionalidade Migrador de Ambiente do DBTools oferece uma forma eficiente e segura de copiar uma base de dados do ERP TOTVS - Linha Protheus entre dois bancos de dados quaisquer (consulte as versões homologadas para o TOTVS | DBAccess).

Esta ferramenta permite o uso de modo interativo, onde você parametriza as conexões de origem e destino, além dos parâmetros de cópia pela interface. Há também o modo "batch", onde a ferramenta usa um arquivo de configuração que pode ser fornecido como parâmetro para obter os detalhes da operação de cópia a ser realizada, sem paradas ou iterações com o usuário, apenas mostrando as etapas de execução na tela em modo "corrido", gravando um log com mais detalhes das operações realizadas.

A ferramenta de migração não acessa diretamente os bancos de dados, mas usa o TOTVS | DBAccess para acessar os databases de origem e destino.

Logo, a topologia mínima necessária para uso do migrador é :

  • Uma instância atualizada do TOTVS | DBAccess configurada para acessar os dois bancos de dados, origem e destino
  • Executar o DBTools para fazer a migração na mesma máquina onde está o TOTVS | DBAccess


Outra topologia sugerida é configurar duas instâncias do TOTVS | DBAccess, preferencialmente um em cada servidor de cada banco de dados, e executar o DBTools para a migração em uma delas.
* A execução pode ser no servidor de origem ou no servidor de destino, não há diferença de resultado.




Passo a Passo para utilização 

A utilização da ferramenta de migração normalmente envolve as seguintes etapas:

  • Instalar um TOTVS | DBAccess atualizado para a leitura dos dados do SGBD de origem
  • Configurar a ODBC/OCI para conexão com o SGBD de origem
  • Testar a conexão com o SGBD de origem
  • Criação do SGBD de destino
  • Instalar um TOTVS | DBAccess atualizado para a gravação dos dados do SGBD de destino (se  for o caso)
  • Configurar a ODBC/OCI para conexão com o SGBD
  • Testar a conexão com o SGBD de destino

Requisitos:

  • O SGBD de destino deve ter tamanho pré-alocado ou autogrowth habilitado para suportar o volume de dados a ser inserido
  • O SGBD de destino deve ter uma área de LOG configurada adequada aos tamanhos das tabelas, para comportar a criação dos índices
  • O SGBD de origem não deve ser acessado ou atualizado enquanto os dados estiverem sendo lidos para a cópia
  • Determinar a máscara de tabelas a serem ignoradas para cópia no SGBD de origem – Por default a aplicação ignora tabelas que terminem com "BKP" e "LOG", mas isto pode ser alterado para contemplar mais definições




Primeira execução

A primeira execução do programa criará os arquivos:

ArquivoDescrição
dbtools.iniNeste arquivo, serão inseridas todas as configurações possíveis de serem realizadas para o aplicativo com seus valores default
dbools.logNeste arquivo serão armazenados os registros das operações realizadas

Ambos os arquivos podem podem ser editados e visualizados através de um editor de textos simples (notepad, notepad++, vi, etc).


A seguir, com o intuito de trazer clareza aos procedimentos, veremos o exemplo do passo a passo de uma cópia de tabelas entre um MS-SQL Server e um PostgreSQL. 

Neste exemplo, usaremos apenas uma instância do TOTVS | DBAccess para fazer a cópia dos dados, configurando as ODBCs desta mesma máquina para acessar ambos os bancos de dados.

Concluídas as configurações de acesso de ambos os bancos de dados no TOTVS | DBAccesse os respectivos testes de conexão, executaremos o migrador em modo interativo (execução direta do aplicativo dbtools.exe).

Vale ressaltar que para o teste, criamos um atalho do executável e determinamos que sua resolução de tela será de 80x25 (resolução mínima e necessária para a ferramenta).


Observações

A navegação entre as opções não é feita por mouse ou setas de direção, a opção desejada deve ser informada digitando o número correspondente e pressiondo ENTER para confirmar e continuar.

Para acessar o migrador, digitamos "1" e pressionamos ENTER. 




Menu de operações

Atualmente existem quatro operações disponíveis, normalmente executadas em sequência, para realizarmos a cópia das tabelas entre os bancos de dados. 

  1. Conexão de Origem dos dados
  2. Conexão de Destino dos dados
  3. Definir parâmetros de cópia
  4. Executar a cópia de dados

Na parte superior da tela, é informado que ainda não conectamos com o TOTVS | DBAccess para a origem de dados, nem para o destino.

Vamos começar informando a origem dos dados e estabelecendo a conexão, executando a operação "1".




Passo 01: Conexão de Origem dos dados 

Ao acessarmos a definição da origem dos dados, devemos informar o servidor e a porta onde está o TOTVS | DBAccess que será usado para ler os dados do banco de origem, o tipo do banco, o nome do ALIAS / DSN do banco de dados e, caso este TOTVS | DBAccess possua um usuário de monitoramento para administração via TOTVS | DBMonitor, devemos informar o usuário e a senha utilizadas.

Cada uma destas definições pode ser alterada ou configurada executando a opção de número correspondente, informando o valor da configuração e pressionando ENTER.

A tela de definição da conexão de destino é exatamente igual a exibida no print abaixo (pode haver variação no título da janela):




ATENÇÃO

O usuário e a senha solicitados nas configurações de conexão do DBTools somente devem ser informados se o TOTVS | DBAccess indicado para a conexão possuir um controle de acesso administrativo de monitoramento (o mesmo utilizado para acesso via TOTVS | DBMonitor).

Se o TOTVS | DBAccess alvo desta conexão não exige ou não tem configuração de login para conexão administrativa de monitoramento, estas informações devem ser deixadas EM BRANCO.

Caso os dados de acesso informados estejam incorretos, ou sejam informados para um TOTVS | DBAccess que não tem controle de acesso de monitoramento, será retornado o erro de conexão *** DBAccess SetAuthentication ERROR -33 ***


Após preencher os dados, estabelecemos a conexão de origem executando a opção 7 - Conectar com o SGDB.

Veja abaixo o exemplo de uma conexão com o banco MS-SQL Server configurado:





Passo 02: Conexão de Origem dos dados 

Ao retornar para a tela anterior, usando a opção "0", acessamos a operação de Conexão de destino dos dados e informamos o nosso banco de dados de destino.

Para o nosso exemplo, as configurações ficaram assim:


Uma vez que as conexões estejam estabelecidas, elas são visíveis no TOTVS | DBMonitor, veja o exemplo abaixo:




Passo 03: Parâmetros de Cópia

Ao acessarmos a operação 3, são trazidos os parâmetros default para a cópia de dados. Você pode alterar estes parâmetros no momento da execução via interface, mas eles não serão salvos no arquivo de configuração "dbtools.ini".

Por outro lado, ao alterar os parâmetros deste arquivo usando um editor de texto, ao executar o programa DBTools, os valores especificados serão lidos e utilizados pela aplicação.

Veja abaixo os valores default da aplicação:

ParâmetrosDefaultDescrição
Quantidade de Processos0 (zero)Indica que o programa deve escalar os processos automaticamente. Qualquer numero maior que zero indica uma quantidade fixa de processos para cópia simultânea de tabelas – cada processo copia uma tabela.



  •  
  • Sobrescrever tabelas: Caso especificado com "SIM", apaga e copia por cima os dados de uma tabela do banco de dados de origem que já exista no banco de dados de destino. 
  • Copiar registros deletados : Caso especificado com "SIM" copia do banco de dados de origem todos os registros das tabelas, mesmo que estejam marcados para serem deletados  – campo D_E_L_E_T_ = ' *' 
  • Copiar tabelas vazias : Caso especificado com "SIM", mesmo que uma determinada tabela no banco de dados de origem não tenha nenhum registro, ela será criada vazia no banco de dados de destino
  • Criar índices no destino: Quando especificado com "SIM", identifica os índices de dados e chave única existentes no banco de dados de destino para a tabela a ser copiada, e cria os índices imediatamente após o término da cópia dos dados de cada tabela. 
  • Finaliza em caso de erro : Quando especificado com "SIM", caso um dos processos de cópia apresente um erro qualquer – leitura ou gravação de dados – o processo de cópia desta tabela é finalizado com a ocorrência de erro, o aplicativo não copia mais nenhuma tabela da lista, mas aguarda os outros processos de cópia serem terminados. Quando especificado o valor "NÃO", os processos continuam copiando as demais tabelas até que a lista esteja completa, e o registro de LOG da ferramenta deve ser verificado para verificar se ou quantas tabelas apresentaram erro e não foram copiadas – ou foram copiadas parcialmente. 
  • Mantém RECNO de origem: Por padrão este recurso está desligado e não é necessário. Caso ativado, mantém a mesma numeração de registros das tabelas de origem, para todas as tabelas que não possuam controle de numeração automáticas pelo Banco de Dados. Os registros das tabelas são lidos e inseridos por ordem crescente de RECNO – representando a ordem física de inserção.
  • Arquivos para cópia: Máscara em sintaxe LIKE (SQL) para informar uma ou mais máscaras separadas por vírgula para limitar ou especificar as tabelas que devem ser copiadas. Por default todas são (%).
  • Arquivos ignorados: Máscara em sintaxe LIKE (SQL) para informar quais arquivos não devem ser considerados para o processo de cópia, separadas por vírgula. Por default arquivos com o sufixo BKP e LOG são ignorados. 
  • Continuar cópia anterior: Caso um processo de cópia estava em execução e foi interrompido antes do término, habilitar esta opção faz com que a ferramenta compare a quantidade de registros de tabelas já existentes no destino com a base de origem, e caso a quantidade seja inferior – cópia parcial – a ferramenta copia os demais registros que faltam. (**)

Passo 04 - Executar a cópia

Confirmados os parâmetros, voltamos ao menu anterior e executamos a opção 4 – Executar a cópia. Ao ser acionada, é mostrado na tela um resumo dos parâmetros de cópia, a quantidade de tabelas que satisfazem os critérios de busca e exclusão de cópia, seguido tamanho estimado dos dados de todas as tabelas a serem avaliadas, veja na imagem abaixo:

 


Confirmados em tela os parâmetros e a quantidade estimada de tabelas e dados, podemos iniciar a operação, pressionando "S" seguido de "Enter". 

Informações adicionais

  • O tamanho estimado dos dados está sujeito a variações e pode ser maior que o reportado, pois para cada banco de dados este tamanho é obtido através de catálogos de controle de cada banco de dados. 
  • As tabelas no banco de origem são ordenadas por tamanho em ordem decrescente, para avaliar as tabelas maiores antes das menores. 
  • A leitura dos registros é feira pela ordem de inserção física do banco de dados de origem ( R_E_C_N_O_ ) . 
  • Os índices somente são criados no banco de destino após a cópia de cada tabela.


Tamanho estimado dos Dados

O tamanho estimado dos dados está sujeito a variações, para mais ou para menos, e afeta apenas o cálculo do tempo estimado de cópia. Os números informados de volume e registros copiados são reais e incrementados ao longo da execução do processo. Cada banco de dados definido como origem das tabelas possui uma abordagem específica para obter estas informações dos catálogos do banco de forma rápida, sendo que o usuário usado na conexão do SGDB de origem precisa ter os privilégios de SELECT / QUERY nas seguintes views:

Acompanhamento do processo de cópia

Durante o processo de cópia, uma interface de status de cópia mostra as etapas de cópia sendo concluídas pelos processos em execução, veja exemplo abaixo: 



Informações adicionais

  • O percentual concluído de cópia é baseado no tamanho dos dados já copiados por todos os processos até o momento atual, em relação ao tamanho estimado total dos dados. 
  • O tempo estimado para término é atualizado durante a execução, e baseia-se no montante estimado de dados restantes para serem copiados, levando em conta a média de bytes copiados por segundo nos últimos 20 segundos de operação da rotina. 

Informações adicionais da execução do processo

Na parte inferior da tela, as informações mostradas são:

  • Tempo <xxxx> – Tempo decorrido em horas, minutos e segundos desde o início do processo de cópia.
  • Velocidade ( V1 / V2 / V3 ) – Três indicadores de desempenho de cópia em KB ou MB por segundo, onde o primeiro (V1) indica o tempo apurado entre cada atualização (2,5 segundos), V2 indica a média de tempo das últimas 10 tomadas de tempo (últimos 25 segundos), e V3 indica a velocidade média apurada considerando todo o volume copiado desde o início do processo.
  • Processando <xxx>/<yyy> – Indica em xxx o número de tabelas já avaliadas pelos processos de cópia, e em yyy o número total de tabelas. A cópia em si de uma tabela requer a validação dos parâmetros do programa, ter dados, existir ou não na base de destino, etc. Estas validações são realizadas durante o processo, onde cada tabela da lista é avaliada na origem e no destino.
  • <nnn> Recs | <transf> / <estimado>
    <nnn> – Indica a quantidade de registros total copiados entre a origem e o destino.
    <transf> indica o volume de registros copiados em KB, MB ou GB.
    <estimado> o tamanho total de todas as tabelas levantados no início do processo. 

Consumo de recursos durante a cópia 

Quando iniciamos com o número de processos "0" (zero), o migrador sobe o primeiro processo dedicado de cópia, e 90 segundos depois guarda o desempenho médio de cópia e sobe um novo processo para copiar tabelas simultaneamente. A cada 90 segundos, o migrador avalia o desempenho antes de subir o último processo comparado com o desempenho atual, e caso houve aumento do desempenho, ele sobe mais um processo, e guarda o desempenho atual para a próxima comparação. Dessa forma, ele somente vai parar de subir novos processos, quando for detectado que subir um novo processo não aumentou o desempenho total do processo em volume de cópia. Normalmente este patamar é atingido quando o limite de banda de rede, ou de throughput de leitura ou gravação foram atingidos. Esta forma, é esperado que o consumo de recursos durante a cópia seja a capacidade computacional total do ambiente envolvido. Caso seja especificado um valor fixo de processos, maior que zero, a ferramenta logo de início sobe os processos de cópia informados, e somente finaliza estes processos quando não houverem mais tabelas na fila de cópia.

Durante o processo de cópia, é possível visualizar e monitorar as conexões nos DBAccess envolvidos no processo usando o DBAccess Monitor, vide imagem abaixo:


Passo 05 - Conclusão do processo 

Terminada a cópia, é mostrada uma tela final com algumas estatística, vide imagem abaixo:


O registro de LOG da operação completa neste exemplo foi salvo no arquivo "dbtools.log", e contém muito mais detalhes das operações realizadas, como por exemplo todas as configurações e informações dos bancos de dados de origem e destino, a estrutura de cada tabela envolvida na cópia, os índices identificados e criados no destino, o tamanho de dados real de cada tabela determinados durante a cópia, entre outras informações. Para sair do programa após a cópia, basta retornar ao menu principal através da opção "0" (zero). Como as conexões de origem e destino ainda estão estabelecidas, a aplicação apenas pede para você confirmar a saída. 

Retomada de processo de cópia interrompido

Somente é possível continuar novamente uma cópia interrompida nos seguintes casos:

  • Ninguém mexeu no banco de origem e no banco de destino após a cópia ter sido interrompida. A ferramenta de cópia não tem como verificar isso.
  • A cópia estava sendo feita para um banco de dados vazio.
  • Os parâmetros de cópia devem ser os mesmos da cópia original, não se pode mudar parâmetros como “Copiar registros deletados” e/ou “Manter RECNO de origem.

Ao reiniciar a cópia com a configuração de continuação / recuperação (resume), caso uma tabela já exista no ambiente de destino, a ferramenta fará uma contagem dos registros em ambos os bancos, e copia apenas os registros que faltam – a partir do último registro previamente copiado. Não há comparação dos dados, apenas a contagem de linhas da tabela.

Execução em modo BATCH 

Partindo do arquivo de configuração default criado pela ferramenta (dbtools.ini), podemos alterá-lo com um editor de texto de arquivos ASCII e preencher as chaves com as informações de cópia, e então executar o migrador pela linha de comando, usando o parâmetro "/batch", onde o processo será executado automaticamente usando a interface apenas para mostrar o echo das etapas de execução do processo. No exemplo acima, onde as configurações default foram mantidas, e apenas informamos os bancos de dados de origem e destino, o arquivo "dbtools.ini" ficaria assim:

[general]
threads=0
overwrite=0
resume=0
copydeleted=0
copyempty=1
createindex=1
errorstop=1
keeprecno=0
copymask=%
ignoremask=%bkp,%log

[sourcedb]
dbserver=localhost
dbport=7890
dbdatabase=mssql
dbalias=envp12123
dbuser=
dbpsw=

[targetdb]
dbserver=localhost
dbport=7890
dbdatabase=postgres
dbalias=envp12pgsql
dbuser=
dbpsw=

Exemplo de execução:

dbtools /batch 

Existem outros parâmetro de linha de comando que permitem especificar o nome de um arquivo diferenciado de configuração, um arquivo diferenciado de log a ser gerado, entre outros. Para a lista completa de parâmetros, execute "dbtools /help":


DBTools V 1.20190829 RC1 (Copyright 2019 TOTVS S/A)

Ferramenta de linha de comando do DBAccess

DBTOOLS [opcoes]

/help or /?        Esta mensagem de ajuda.
/nolog             Nπo gera log de execucao.
/noansi            Nao usa cores e/ou terminal ANSI
/log <logfile>     Arquivo de LOG (default=dbtools.log).
/config <cfgfile>  Arquivo de Configuracao (default=dbtools.ini).
/batch             Executa o processo em modo BATCH.



  • Sem rótulos