Os scores são preditores de risco de complicações, ou seja, a cada informação passada, o sistema retornará um percentual de risco de complicações futuras do paciente.
A escala de coma de Glasgow é um apontamento do nível de coma do paciente, ou seja, a cada informação passada, o sistema retornará um percentual de risco de coma iminente do paciente.
é um "Sistema de Pontuação de Mortalidade Estimada" para pacientes internados em unidades críticas de adulto (CTI´s, UTI´s). Consiste num sistema de avaliação da severidade (quantitativa) e prognóstica (qualitativa) dos pacientes críticos que auxilia e agiliza a decisão da equipe médica quanto aos benefícios e cuidados a estes pacientes. Este método permite complementar a necessidade ou suspensão do suporte avançado de vida, comparar o desempenho entre diversas unidades de terapia intensiva, estratificar grupos de pacientes para avaliação de novas tecnologias e procedimentos terapêuticos. Obtém-se os dados através da coleta de variáveis clínicas e laboratoriais, ponderando valores de acordo com os resultados, que ao final se traduzem numa escala numérica de 0 a 71.
Considerada de grande importância no processo de enfermagem, é onde os dados colhidos durante a investigação são analisados e interpretados, originando em diagnósticos precisos e individuais. Os sistemas de classificação de diagnósticos de enfermagem são de suma importância para todos os níveis da prática de enfermagem, facilitando a comunicação entre os enfermeiros, oferecendo uma linguagem padronizada, facilitando a troca de informações entre a equipe de enfermagem e contribuindo na continuidade da assistência. Os diagnósticos devem ser identificados e listados em ordem de prioridades, com base no grau de ameaças ao nível de bem-estar do cliente, proporcionando, assim, um foco central para as etapas subseqüentes.
Método de Aldrete e Kroulik*
Este índice se baseia na avaliação dos sistemas cardiovascular, respiratório, nervoso central e muscular de pacientes na SRPA (Sala de recuperação pós-anestésica). Implementar o registro desta escala na página Enfermagem (PEP), sub-página Diagnósticos, nova página Aldrete e Kroulik.
A. Atividades
2 - Capaz de mover as 4 extremidades voluntariamente ou sob chamado
1 - Capaz de mover 2 extremidades voluntariamente ou sob chamado
0 - Incapaz de mover voluntariamente
B. Respiração 2 - Capaz de respirar profundamente e tossir 1 - Dispneia ou limitação respiratória 0 - Apnéia
D. Nível de Consciência 2 - Responde verbalmente às questões/ orientado no espaço 1 - Acorda quando chamado pelo nome 0 - Não responde ao comando
C. Circulação 2 - Pressão arterial sistólica maior que 80% do nível pré-anestésico 1- Pressão arterial sistólica 50-80% do nível pré-anestésico 0- Pressão arterial sistólica menor que 50% do nível pré-anestésico
E. Coloração 2 - Rosado (coloração normal) 1 - Pálido, ictérico 0 - Cianótico
Para que o cliente tenha alta da sala de recuperação, é necessário que obtenha de 7 a 8 pontos. A nota 10 é considerada condição clínica satisfatória e segura para a alta do cliente. Essa somatória é atingida pela maioria dos pacientes após duas (2) horas de permanência nessa sala.
Diagnóstico de Enfermagem (NANDA)
Criar o conceito do NANDA que consiste numa coleção de diagnósticos em enfermagem. Da mesma forma que o CID é um código que descreve as doenças, o NANDA descreve as reações dos pacientes às doenças. A linguagem do NANDA é uma forma ajudar os profissionais na comunicação das experiências vividas pelo paciente as outras pessoas; além disso aumenta a contribuição ao cuidado do paciente através da classificação dos fenômenos que são pertinentes a essa profissão. Esse método foi desenvolvido em1982 e tem atualmente cerca de 100 diagnósticos aprovados.
Para se estruturar este conceito, deverá ser criado um cadastro de diagnósticos por setor: Adulto, maternidade, bloco pediátrico, semi intensiva e UTI neonatal, berçário - alojamento conjunto, CTI adulto, etc. Para cada setor serão definidos dignósticos principais e dentro destes serão incluídos itens de enfermagem que serão verificados pela enfermagem. Desta forma, para cada setor teremos vários diagnósticos grupados. Após fazer estes cadastros, a enfermeira chefe irá fazer uma programação para os pacientes selecionando, de acordo com o setor, os diagnósticos principais que a enfermeira/auxiliar de enfermagem deve fazer em determinado horário definido. Cada item terá o horário provável da coleta e alguma observação se necessário. Uma vez que a chefe de enfermagem realizou a programação, no PEP a enfermeira/auxiliar de enfermagem só verá os itens selecionados pela chefe, naquele dia, assim ela poderá marcar se o diagnóstico foi feito e o horário. Caso não existe nenhuma programação para o dia, o sistema irá selecionar todos os itens de enfermagem caracterizados com Itens de Prescrição.
RN_01: "Cadastro do SOFA"
Este score é usado para rastrear o status de um paciente durante a internação em uma unidade de terapia intensiva (UTI). It is one of several ICU scoring systems . O SOFA é um sistema de pontuação para determinar a extensão da pessoa do órgão uma função ou a taxa de falha. A pontuação é baseada em seis pontos diferentes, um para cada respiratória , cardiovasculares , hepáticas , coagulação , renais e neurológicas sistemas. As tabelas de pontuação abaixo apenas descrever os pontos que dá condições. In cases where the physiological parameters do not match any row, zero points are given. Nos casos em que os parâmetros fisiológicos não correspondem a qualquer linha, zero pontos são dadas. In cases where the physiological parameters match more than one row, the row with most points is picked. Nos casos em que os parâmetros fisiológicos corresponder a mais de uma linha, a linha com maior número de pontos é escolhido.
Parâmetros | Pontos | ||||||
1 | 2 | 3 | 4 | ||||
Sistema Respiratório (PaO 2 / FiO 2 (mmHg)) | <400 | <300 | <200 e ventilados | <100 e ventilação mecânica | |||
Sistema Nervoso (Glasgow) | 13-14 | 10-12 | 6-9 | <6 | |||
Sistema Cardiovascular | PAM <70 mm / Hg | dopa <= 5 ou dn (qualquer dose) | dopa> 5 ou EPI <= 0,1 ou nem <= 0,1 | dopa> 15 ou EPI> 0,1 ou nem> 0,1 | |||
Fígado Bilirrubina (mg / dl) | 1,2-1,9 | 2,0-5,9 | 6,0-11,9 | > 12,0 | |||
Coagulação (Plaquetas × 10 3 / mcl) | <150 | <100 | <50 | <20 | |||
Sistema Renal Creatinina (mg / dl) | 1,2-1,9 | 2,0-3,4 | 3,5-4,9 (ou <500 ml / d) | > 5,0 (ou <200 ml / d) |
RN_02: "Cadastro do MODS"
Os parâmetros são avaliados na admissão como indicador de prognóstico (possivelmente durante a internação na UTI como medida de desfecho)
Parâmetros | Pontos | ||||||||
0 | 1 | 2 | 3 | 4 | |||||
Respiratório (PaO2/F?O2) | >300 | 226-300 | 151-225 | 76-150 | <=75 | ||||
Hematológico (Plaquetas x 1000 mm³) | >120 | 81-120 | 51-80 | 21-50 | <=20 | ||||
Hepático (Bilirrubina – mg/dL) | <=1.1 | 1.2-3.5 | 3.6-7.0 | 7.1-13.7 | >=13.8 | ||||
Cardiovascular (HR x CVP ÷ MAP) | <=10 | 10.1-15 | 15.1-20 | 20.1-30 | >=30 | ||||
Renal (creatinina – mg/dL) | <=1.1 | 1.2-2.2 | 2.3-4 | 4.1-5.6 | >=5.7 | ||||
Glasgow | 15 | 13-14 | 10-12 | 7-9 | <=6 |
Pontuação | Mortalidade na UTI | A mortalidade hospitalar | Internação na UTI |
0 | 0% | 0% | 2 Dias |
1-4 | 1-2% | 7% | 3 Dias |
5-8 | 3-5% | 16% | 6 Dias |
9-12 | 25% | 50% | 10 Dias |
13-16 | 50% | 70% | 17 Dias |
17-20 | 75% | 82% | 21 Dias |
21-24 | 100% | 100% |
A FiO2 / relação PaO2 é calculado sem referência ao uso do modo de ventilação mecânica e sem referência ao uso de PEEP.
A creatinina sérica concentração é medida sem referência ao uso de diálise.
Escala de Coma de Glasgow é, de preferência calculado pelo paciente a enfermeira, e é marcado de forma conservadora (para o paciente receber ou relaxantes musculares sedação, a função normal é assumido, salvo se houver indícios de execução intrinsecamente alteradas).
RN_03: "Cadastro do SAPS II"
Parâmetros | Valores | Pontos |
Tipo de Admissão | Cirurgia não programada | 8 |
Médica | 6 | |
Agendada a cirurgia | 0 | |
Doenças crônicas | Nenhuma | 0 |
Carcinoma metastático | 9 | |
Hematológica maligna | 10 | |
AIDS | 17 | |
Glasgow | < 6 | 26 |
6 – 8 | 13 | |
9 – 10 | 7 | |
11 - 13 | 5 | |
14 – 15 | 0 | |
Idade | < 40 | 0 |
40 – 59 | 7 | |
60 - 69 | 12 | |
70 – 74 | 15 | |
75 – 79 | 16 | |
>= 80 | 18 | |
Preção arterial | mmHg < 70 | 13 |
70 – 99 | 8 | |
100- 199 | 0 | |
<= 200 | 2 | |
Freqüência cardíaca | < 40 | 11 |
40 – 69 | 2 | |
70- 119 | 0 | |
120 – 159 | 4 | |
> 160 | 7 | |
Temperatura | < 39 | 0 |
>= 39 | 3 | |
Se VM ou CPAP PaO2/FIO2 (mmHg) | < 100 | 11 |
100 – 199 | 9 | |
>= 200 | 6 | |
Produção de urina | < 0.5L / 24 horas | 11 |
0.5 a 0.999 L / 24 horas | 4 | |
>= 1 L / 24 horas | 0 | |
Uréia | < 0.6 g/L | 0 |
0.6 – 1.79 g/L | 6 | |
>= 1.8 g/L | 10 | |
WCB | < 1000/mm3 | 12 |
1000 – 19000 / mm3 | 0 | |
>= 20000 / mm3 | 3 | |
Potássio | < 3 mEq/l | 3 |
3 – 4.9 mEq/l | 0 | |
>= 5 mEq/l | 3 | |
Sódio | >= 145 mEq/l | 1 |
125 – 144 mEq/l | 0 | |
< 125 mEq/l | 5 | |
HCO3 | < 15 mEq/l | 6 |
15 – 19 mEq/l | 3 | |
>= 20 mEq/l | 0 | |
Bilirrubina | < 4mg/dL | 0 |
4 – 5.9 mg/dL | 4 | |
>= 6 mg/dL | 9 |
SAPS II expandido:
Parâmetros | Valores | Pontos |
Idade | < 40 anos | 0 |
40 – 59 anos | 0.1639 | |
60 – 69 anos | 0.2739 | |
70 – 79 anos | 0.3690 | |
> 79 anos | 0.6645 | |
Sexo | Masculino | 0.2083 |
Feminino | 0 | |
Tempo de internação antes da admissão na UTI | < 24 horas | 0 |
1 dia | 0.0986 | |
2 dias | 0.1944 | |
3 – 9 dias | 0.5284 | |
> 9 dias | 0.9323 | |
Localização do paciente antes de UTI | De emergência ou unidade de emergência móvel | 0 |
Ward no mesmo hospital | 0.2606 | |
Outro hospital | 0.3381 | |
Categoria clínica | Paciente médica | 0.6555 |
Outras | 0 | |
Intoxicação | Sim | 0 |
Não | 1.6693 |
(SAPS II (expansão) = 0,0742 * SAPS II + Soma das seis variáveis)
Logit = -14,4761 +0,0844 * SAPS II (expandido) 6,6158 * log (SAPS II (expandido) +1) Mortalidade prevista e = (Logit) / (1 + e (Logit) )