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A primeira meta é identificar o ponto de lentidão no sistema e levantar os tempos aproximados.

Com base no cenário de lentidão reportado, pode-se monitorar os tempos de resposta do servidor usando as ferramentas de desenvolvimento do navegador (tecla F12). O monitoramento dos tempos de resposta é feito pela ferramenta de rede (Network).

TOTVS Fluig > Análise inicial > f121.png

Tabela Geral para tempo de resposta

Tempo	Percepção	Reação
menor que 1 segundo	Instantâneo	Feliz
até 3 segundos	Rápido	Indiferente
de 3 a 5 segundos	Aceitável	Desconforto
de 5 a 10 segundos	Lento	Irritação
maior que 10 segundos	Travado	Reenvio da solicitação

Tempos esperados para algumas operações do fluig

Operação	1 usuário	30 usuários	100 usuários
Carregar pagina	< 3 segundos	< 5 segundos	12 segundos
Movimentação de processos	< 5 segundos	< 8 segundos	20 segundos
Publicar documento	< 3 segundos	< 5 segundos	10 segundos

Após levantar o recurso e os tempos é possível fazer uma rápida análise para identificar alguns pontos que costumam interferir na resposta do servidor:

Páginas

Tamanho das páginas

Ainda na aba de network da ferramenta de desenvolvimento ver a quantidade de bytes transferidas para montar a pagina.

TOTVS Fluig > Análise inicial > f123.png

As paginas padrões do Fluig não passam de 1100 bytes. Tamanhos acima de 2 MB podem prejudicar a performance, dependendo da infraestrutura de rede.

Widgets síncronas

Em alguns casos as widgets demoradas "travam" o desenho de toda página. Retire a widget da pagina e efetue um novo teste. Caso o tempo de resposta seja aceitável verificar a possibilidade da widget ser transformada em assíncrona.

Banco de Dados

Caso o cliente possua um DBA ou uma equipe que monitore o banco solicite um relatório de queries lentas e peca para verificar se não existem locks demorados ou DeadLocks.

Configurações

O fluig na instalação padrão sai com apenas 20 conexões com o banco. Esse numero é baixo. O ideal é deixar esse numero próximo ao numero de usuários concorrentes esperado. Mais é importante tomar cuidado. Um numero muito alto de conexões gera gasto no gerenciamento do pool.

Para identificar se o cliente esta sofrendo com falta de conexões é necessário habilitar o console de gerenciamento do JBoss.

No prompt de comando do Windows ou no shell do Linux, navegue até o diretório bin do JBoss ([Instalação do fluig]/jboss/bin);
Executar o script add-user.bat ou add-user.sh;
Para a primeira pergunta, apenas digite ENTER;
Digite o nome do usuário na segunda pergunta;
Escolha uma senha e digite-a na terceira e quarta pergunta;
Após a confirmação da senha digite ENTER na quinta pergunta;
Na sexta e sétima perguntas é necessário digitar "sim" (ou yes, se o console estiver em inglês) e confirmar com a tecla Enter.

Após o cadastro do usuário acesse o console de monitoramento http://[IP ou hostname]:9990.

O ideal é usar o IE (até o Fluig 1.5) pois a visualização dos dados no Chrome ou Firefox trazem informações confusas.

A métrica Available indica quantas conexões estão livres para serem usadas.
O Active Count informa a quantidade de conexões com o banco sendo usadas no momento.
O Max Used é o registro do numero máximo de conexões usadas desde que o servidor foi iniciado. Se o percentual do Max Used estiver em 100% em algum momento o cliente sofreu com falta de conexões com o banco.

TOTVS Fluig > Análise inicial > m1.png

Ainda no console de monitoramento é possível acompanhar o uso de memória do JBoss.

TOTVS Fluig > Análise inicial > m2.png

Caso o percentual do uso de memória fique variando na casa dos 90% por um longo período é possível que o servidor precise mais memória.

Uma ultima avaliação a ser feita no console é o acumulo de mensagens nas filas e tópicos.

TOTVS Fluig > Análise inicial > m3.png

Avaliar todas as filas e tópicos. Caso algum tenha a informação "In Delivery" maior que 30 provavelmente algum componente do fluig precise ser revisto.