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Produto:

Protheus.

Ocorrência:

Como é feita a ordenação padrão das movimentações de transferência (RE4/DE4) e desmontagens (RE7/DE7)?

Passo a passo:

No recálculo de custo médio temos uma situação recorrente em clientes com grande volume de movimentos de transferências entre produtos/armazém (RE4/DE4) ou desmontagem de produtos (RE7/DE7), que é o sequenciamento destes movimentos.

A visão de ordenação do recálculo de custo onde agrupam-se 100% de entradas e depois 100% de saídas nem sempre é possível ser realizada, variando conforme cenário de movimentações do cliente, principalmente quando o volume de movimentações de transferência (RE4/DE4) e desmontagens (RE7/DE7) é alto.

Isto porque os movimentos de entrada (DE4/DE7) devem ser sequenciados após os movimentos de saída (RE4/RE7) justamente para herdarem o custo do movimento origem. Com isto, olhando para o sequenciamento de todos os produtos, pode ocorrer destes movimentos de entrada saírem no meio de movimentos de saída.

Tal cenário pode se agravar se existirem produtos sem histórico de saldo, fazendo com que as movimentações de saída que estão sequenciadas antes dessa entrada por transferência/desmontagem saiam com custo zero.

Para estes casos, podem ser adotadas as seguintes soluções:

1) Manter o sequenciamento dado pelo sistema e utilizar “custo histórico” para valorizar estas saídas a custo zero: para isto, basta adotar como procedimento na criação de novos produtos a implementação de saldo inicial zero com o campo de custo médio histórico (B9_CM1) preenchido com a referência de custo que o cliente tenha, valorizando assim a saída e o custo da entrada será utilizado em saída posterior.


2) Revisão de processos para tentar reduzir a quantidade de movimentos de transferência em um mesmo produto: reduzir o uso códigos coringas para produtos de sobra, refugo, processo e etc.


3) Uso do PE MA330TRB para puxar os movimentos RE4/DE4 e RE7/DE7 para uma sequência menor: lembrando que isto deve ser feito considerando o conjunto de movimentos, origem e destino(s). A de se observar que, com isto, a saída da origem pode cair em uma sequência de entrada no produto/local origem.


Observações:

Lembrando que esta situações não são erros do recálculo de custo mas sim situações que fogem do sequenciamento padrão em função do cenário de movimentos. E por saírem do sequenciamento padrão, adotam formas de valorização diferentes. Estes cenários não são exclusivos de nosso produto: há situações similares no Datasul, Logix e em ERPs concorrentes, cada um com sua solução. Como o sequenciamento de cálculo e valorização não são regras formais, diferentes cenários são válidos e cabe ao cliente aceitar a solução padrão ou adotar uma das propostas acima.