Cálculo da Variação Cambial
O programa de correção por regime de competência deve fazer o tratamento de variação cambial para aplicações e empréstimos que possuam a moeda diferente da moeda “0” do EMS 2. Estes valores são gerados por cenário da mesma forma e na mesma data dos movimentos de correção por competência. São necessários para que os saldos contábeis em todas as moedas estejam de acordo com a cotação da moeda para o último dia do mês.
Para calcular a variação cambial:
Saldo Atual em Reais = Saldo Operação / Cotação da Data do Cálculo.
Saldo Inicial em Reais = Saldo Calculado para a Operação na Data de Início do Cálculo / Cotação da Data de Início do Cálculo.
Valor dos Movimentos em Reais = Valor do Movimento / Cotação da Data do Movimento.
Saldo Final Calculado em Reais = Valor Inicial em Reais + Valor dos Movimentos em Reais que Aumentam o Saldo – Valor dos Movimentos em Reais que Diminuem o Saldo.
Variação Cambial = Saldo Atual em Reais – Saldo Final Calculado em Reais.
A contabilização do movimento de variação cambial será:
Aplicação e variação cambial for positiva:
CR – conta de variação cambial.
DB – conta de saldo da operação financeira.
Aplicação e variação cambial negativa:
CR – conta de saldo da operação financeira.
DB – conta de variação cambial.
Empréstimo e variação cambial positiva:
CR – conta de saldo da operação financeira.
DB – conta de variação cambial.
Empréstimo e variação cambial negativa:
CR – conta de variação cambial.
DB – conta de saldo da operação financeira.
Para identificar a data de início da apuração da variação cambial, o sistema localiza o último movimento de variação cambial para o cenário fiscal do movimento. Caso este movimento exista, a data de início de cálculo é data deste movimento. Caso este movimento não exista, deve-se utilizar a data da operação financeira para cálculo.
Diferente da correção por competência que é apenas das operações financeiras ativas, o cálculo da variação cambial deve também verificar as operações financeiras que estão encerradas ou estornadas que tiverem a data de entorno ou encerramento dentro do período que está sendo calculado. Isto é necessário porque as operações financeiras podem ter algum saldo contábil da operação financeira que deverá ser zerado.