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Este documento é material de especificação dos requisitos de inovação, trata-se de conteúdo extremamente técnico. |
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Informações Gerais
Especificação | |||
Produto | Framework | Módulo | Globais |
Segmento Executor |
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Projeto1 |
| IRM1 |
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Requisito1 | Subtarefa1 | FRW_FRW002-80 | |
Chamado2 |
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País | ( X ) Brasil ( ) Argentina ( ) Mexico ( ) Chile ( ) Paraguai ( ) Equador ( ) USA ( ) Colombia ( ) Outro _____________. | ||
Outros | <Caso necessário informe outras referências que sejam pertinentes a esta especificação. Exemplo: links de outros documentos ou subtarefas relacionadas>. |
Legenda: 1 – Inovação 2 – Manutenção (Os demais campos devem ser preenchidos para ambos os processos).
Objetivo
Em consonância com o mercado e com a estratégia da TOTVS, estamos expondo nossos serviços para consumo externo em um padrão REST, inclusive os DataServers.
O FrameHTML por ser tratar de uma aplicação baseada em javascript e HTML irá usufruir dessa infraestrutura criada.
Diante disso surgem algumas definições e mudanças necessárias para que sejamos 100% SOA e, consequentemente, tenhamos nossos serviços prontos para serem consumidos por qualquer aplicativo.
Definição da Regra de Negócio
Nossa arquitetura está preparada para ser 100% SOA, porém precisamos pensar como os nossos DataServers funcionam para então perceber as deficiências dos mesmos e tratá-las.
Cenário atual:
Temos duas formas de chamadas de serviços no RM.Host, são elas:
- Chamada Client (Winforms/WebForms)
Neste caso, a Lib se encarrega de recuperar o RMSContext que está no contexto da aplicação cliente (WinForms/WebForms) e entregar para o serviço no server (RM.Host). Esta forma permitiu que os DataServers de produto fossem herdados do RMSDataServer e as informações de contexto ficassem disponíveis nos serviços (ReadView, ReadRecord,etc) executados. - Chamada WebService (SOAP/REST)
Para expor nossos DataServers, foi criado um WebService genérico que recebe como parâmetro o nome do DataServer, o contexto (coligada, sistema, usuário, etc.) e demais parâmetros pertinentes ao serviço executado (ReadView, ReadRecord, etc.), com isso o DataServer do produto recebe o contexto que ele precisa para ser executado.
Com a chegada do FrameHTML (100% HTML e Javascript), nossa arquitetura sofreu uma evolução para expor nossos serviços. Hoje temos uma camada que expõe os serviços em HTTP (REST/JSON ou XML) utilizando WebAPI 2.0, com isso qualquer aplicação, inclusive o FrameHTML, pode chamar nossos serviços, porém como vimos, nossos DataServers dependem de um contexto de execução (RMSContext). Contudo, o RMSContext traz consigo muitas informações que podem ou não ser úteis à execução do DataServer em questão.
No primeiro momento para tornar o desenvolvimento produtivo, criamos um serviço RMSDataServerController que recebe o nome do DataServer como o parâmetro. Para entregar ao DataServer em questão o contexto da aplicação o FrameHTML tem um interceptor que resgata o contexto (está armazenado em uma variável chamada currentContext no escopo do AngularJS) e adiciona todas as propriedades do contexto no header da requisição. O RMSDataServerController resgata o contexto do header e entrega ao DataServer em questão.
Como podemos notar o nosso serviço depende de informações de contexto que são trafegadas no header da requisição. Neste ponto precisamos entender alguns termos utilizados na arquitetura SOA que estão diretamente relacionamos às mudanças que teremos.
Termo | Definição / Comentário |
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Serviço | É uma função independente, sem estado (stateless) que aceita uma ou mais requisições e devolve uma ou mais respostas através de uma interface padronizada e bem definida. Serviços podem também realizar partes discretas de um processo tal como editar ou processar uma transação. Serviços não devem depender do estado de outras funções ou processos. A tecnologia utilizada para prover o serviço, tal como uma linguagem de programação, não pode fazer parte da definição do serviço. |
Orquestração | Processo de sequenciar serviços e prover uma lógica adicional para processar dados. Não inclui uma representação de dados. |
Stateless | Não depende de nenhuma condição pré-existente. Os serviços não devem depender de condições de outros serviços. Eles recebem todas as informações necessárias para prover uma resposta consistente. O objetivo de buscar a característica de stateless dos serviços é possibilitar que o consumidor do serviço possa sequenciá-lo, ou seja, orquestrá-los em vários fluxos (algumas vezes chamados de pipelines) para executar a lógica de uma aplicação. |
Provedor | O recurso que executa o serviço em resposta a uma requisição de um consumidor. |
Consumidor | É quem consome ou pede o resultado de um serviço fornecido por um provedor. |
Descoberta | SOA se baseia na capacidade de identificar serviços e suas características. Consequentemente, esta arquitetura depende de um diretório que descreva quais os serviços disponíveis dentro de um domínio. |
Binding | A relação entre os serviços do provedor e do consumidor deve ser idealmente dinâmica; ela é estabelecida em tempo de execução através de um mecanismo de binding. |
Ao confrontarmos os conceitos SOA e as definições da TOTVS com o que está implementado hoje, vemos que precisamos das seguintes mudanças:
- O serviço deve ser stateless, hoje nossos DataServers dependem do contexto.
- O serviço deve ser auto-documentável, portanto esperar somente o que precisa para execução, o RMSContext têm muita informação que pode ser dispensável para determinadas rotinas.
- Nenhuma informação deve ser enviada pelo header, pois dificulta a documentação e utilização.
O Controller genérico RMSDataServerController criado na WebAPI juntamente com o intercepctor criado no FrameHTML permanecerá funcionando para manter compatibilidade. Porém é expressamente recomendado que as novas funcionalidades migradas para o FrameHTML nasçam respeitando todas as premissas apontadas acima.
Veja o desenho simplificado da nossa nova estrutura.
Outro ponto importante que devemos tratar é a segurança das informações armazenadas no cliente.
Vamos nos ater a falar na aplicação web (Portal). Hoje grande parte das informações armazenadas no lado cliente, como por exemplo o contexto da aplicação (RMSContext), está na sessão do ASP.NET(Sevidor Web na imagem acima) e, consequentemente, protegida.
Já o FrameHTML, entrega somente os componentes em HTML e Javascript, ou seja, não possui uma implementação em cima de servidor web(isso deverá ser feito pelo produto), portanto se for utilizar a infraestrutura do mesmo(angularJS) para armazenar informações, lembre-se que a mesma é passível de alteração por estar no Browser. Veja o exemplo abaixo:
O usuário (U) se autentica e acessa a funcionalidade de histórico salarial. Considere que o DataServer de histórico salarial utilize o usuário do contexto para filtrar o retorno dos dados, ou a segurança da informação. Neste ponto temos a seguinte diferença entre o Portal e o FrameHTML:
Portal:
O RMSContext está na sessão do ASP.NET, protegida pelo servidor de aplicação. Portanto, podemos confiar na informação atribuída ao RMSContext.
FrameHTML:
O RMSContext está no escopo do AngularJS, ou seja, no navegador e totalmente vulnerável à intervenção do usuário. Portanto, passível de alteração pelo usuário que se autenticar para acesso ao histórico salarial. Outro exemplo seria uma chamada de WebService, autenticando-se com um usuário e passando outro usuário no Contexto.
Diante do exposto é expressamente recomendado que os serviços utilizem o usuário do Principal (carteirinha), pois esse a Lib garante. Já o usuário do RMSContext não é garantido pela Lib e o exemplo acima é apenas um de várias formas que temos de enviar um usuário logado diferente do usuário do contexto.
Pra finalizar vamos ver algumas dicas para criação dos EndPoints:
- Requisitos fundamentais para API
Lembre-se que você está desenvolvendo uma interface que será utilizada por outro desenvolvedor, então, é importante tomar alguns cuidados:
- possuir documentação adequada;
- ser o mais simples e intuitivo possível (affordance), seja na URI, payload, request ou response;
- deve-se levar em conta a experiência do usuário. Procurar seguir o padrão já utilizado pelo mercado, evitar “coisas” mirabolantes;
- manter a padronização, nas URIs, tipo de retorno, etc.
- Padrões HTTP
REST é baseado no protocolo HTTP, é importante seguir os padrões definidos por ele e aplicá-los onde eles fazem sentido, por exemplo, nos status code de retorno de um método. - Utilize JSON
Evite utilizar XML, eles são verbosos, difíceis de ler. Basta analisar o gráfico abaixo extraído do Google Trends. Nele fica claro o crescente interesse na utilização de APIs JSON frente a APIs XML. - URI, recursos
Um dos princípios fundamentais de REST é separar a API em recursos semânticos, que serão manipulados através de solicitações HTTP, e eles devem fazer sentido para os usuários da API.
A identificação do recurso deve ser um substantivo e não um verbo. Não há uma regra que diga se o recurso deve estar no singular ou plural, porém, o escolhido, deve seguir um padrão em toda a API. Exemplo de recursos em uma API disponibilizada em um domínio denominado “meudominioxpto.com”:/cliente
/produto
/pedidoE como lidar com relações? Por exemplo, o telefone de um cliente.
/cliente/33/ telefone – manipular os telefones do cliente 33;
/cliente/33/ telefone/10 – manipular os telefones 10 do cliente 33. - Verbos HTTP
Use o verbo correto para as operações de CRUD (Create, Read, Update e Delete):
- Status code HTTP
O uso correto do status code facilita muito a vida dos clientes (consumidores) de sua API, utilize-os da maneira correta e padronizada.
- Passagem de Parâmetros
Para API REST, as mais mais utilizadas são: Path Parameters; Query Parameters; Header Parameters e Body Parameters. É uma boa prática utilizá-las da seguinte maneira: - Por fim.
Quando for construir um serviço, pense que o seu serviço deve ser:- Stateless
- Simples de usar
- Auto documentável
- Esperar somente o que precisa
- Deve confiar somente no usuário da carteirinha(Principal), todas as outras informações(RMSContext por exemplo) são vulneráveis.
- Assinatura padronizada.
Este documento é material de especificação dos requisitos de inovação, trata-se de conteúdo extremamente técnico. |
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