Integração das plataformas com o Microsiga Protheus®

Em razão da grande diferença entre os protocolos de cada fornecedor, a TOTVS® desenvolveu uma API (Application Program Interface) para a integração com o Microsiga Protheus®.

Essa API é o tradutor de comunicação entre o equipamento de telefonia e o Microsiga Protheus®. O processo foi feito baseado em troca de informações feita por meio de arquivos.

O software de comunicação entre o equipamento e o Microsiga Protheus® deve ser desenvolvido pelo fornecedor do equipamento por meio da SIGACTI (API Microsiga).

Além disso, o fornecedor deve entrar em contato com o departamento de Alianças da TOTVS®, que informará os detalhes do formato de parceria.


Importante:

O Microsiga Protheus® Call Center não funciona com a integração de telefonia no ambiente Linux.


Descrição técnica da API

É responsabilidade do fornecedor da plataforma de CTI coletar os dados das solicitações do Microsiga Protheus® e retornar as respostas.

A SIGACTI é uma interface utilizada para conectar os equipamentos de CTI com o Microsiga Protheus®. Ela faz o papel de uma API para interpretação das necessidades de sistema e de telefonia.

A SIGACTI foi desenvolvida de forma que a quantidade de informações enviadas para os equipamentos de CTI fosse a menor possível, visando a simplificar a operação e o desenvolvimento.

O documento abaixo descreve quais informações e como os equipamentos de CTI deverão receber as mensagens enviadas pela SIGACTI.

Arquitetura

A estrutura do ambiente de integração entre telefonia (transmissão de voz, identificada em vermelho) e o sistema (transmissão de dados, identificada em verde) ocorre da seguinte maneira:

Fluxo das mensagens

A comunicação da SIGACTI com os equipamentos de CTI é feita de acordo com o tipo de atendimento:

Atendimento Ativo: É feito sempre com a troca de duas mensagens (discagem e controle de ramal)

Na solicitação, a interface SIGACTI indica para a CTI qual a operação desejada e os parâmetros necessários para o pedido da transação.

Na resposta, a CTI devolve o resultado do pedido da solicitação. Caso ela tenha sido executada, será retornado o código de sucesso. Caso contrário, será retornado o código de erro e a mensagem (se existir).

Atendimento Receptivo: É feito por meio de uma mensagem para o receptivo (recebimento de ligações):

Tipos de Atendimento

As opções disponíveis são:

  1. Receptivo: O atendimento receptivo é iniciado normalmente, porém quando uma ligação do ativo é realizada, como por exemplo, através da Agenda do Operador o sistema apresenta a mensagem de discagem manual, solicitando que o operador ligue para o número de telefone solicitado.

2. Ativo: O atendimento receptivo não é iniciado, porém quando há uma ligação do ativo, como por exemplo, pela Agenda do Operador a mesma será realizada através do CTI.

3. Ambos: São realizados através do CTI para atendimentos receptivos, assim como para  ligações do ativo.

Comunicação Via Arquivos

Nessa comunicação, as mensagens são gravadas em arquivos. Deve ser definido um diretório para a gravação dos arquivos de mensagens enviadas ao SW (software) do fornecedor da CTI (Ex.: diretório Tx) e, obrigatoriamente, outro diretório para a gravação dos arquivos de mensagens recebidas (Ex.: diretório Rx).

Uma vez que o arquivo for lido, deve ser apagado, para que cada informação seja tratada uma única vez. Pela mesma razão, toda vez que o sistema é inicializado, eventuais arquivos existentes serão apagados automaticamente.

Como existem dois processos concorrentes, que pesquisam e gravam nos dois diretórios, considere que:

É necessário tomar o seguinte cuidado na gravação dos arquivos para evitar inconsistência de dados:

O SW da CTI, antes de disponibilizar um arquivo para a SIGACTI, deve gravar as informações em um arquivo temporário para logo em seguida renomeá-lo com o nome final (nome este conhecido pela SIGACTI e pelo SW da CTI).

A operação de renomear (rename) do SW da CTI deve ser feita repetidas vezes, pois pode ocorrer a seguinte situação:

Enquanto o SW da CTI está tentando renomear o arquivo, pode ocorrer de a SIGACTI estar tentando abri-lo simultaneamente, causando assim um erro.

Sugere-se fazer o rename de até 100 tentativas com um tempo de espera de 250 ms entre elas.

O nome base do arquivo para a comunicação é composto por: USUARIO.CTI. Dessa forma, a SIGACTI poderá identificar qual arquivo contém a mensagem de resposta correspondente à solicitação.

Exemplo:

Nome do diretório TX: D:\CTITX

Nome do diretório RX: D:\CTIRX

Nome Base do Arquivo: 000001.CTI

O nome do arquivo de solicitação tem o seguinte formato:

<Unidade>:\<Nome do diretório TX>\<Código do Usuário >.CTI

O nome do arquivo de resposta do Terminal tem o seguinte formato:

<Unidade>:\<Nome do diretório RX>\<Código do Usuário >.CTI

Parâmetros de configuração:


Observação:

Quando houver integração com uma plataforma de CTI e o tipo de atendimento do Call Center for receptivo, ao cadastrar as senhas de usuário dos atendentes no ambiente Configurador, deverão obrigatoriamente ser preenchidos os campos Departamento, Cargo, Listener de Ligação e Ramal, da pasta Outras Informações, na inclusão da rotina Senhas de Usuário.

No Listener de ligações é possível se logar em outros grupos DAC. Esta condição permite diferenciar o Grupo de atendimento logado e o Grupo DAC logado.

Quando o usuário trocar de Grupo DAC, a lista dos DACs logados é atualizada. Estas ações ocorrem durante a execução da opção Alterar Grupo DAC.

Ainda no Listener de ligações o operador pode ter acesso à tela de pesquisa rápida de clientes não identificados eletronicamente (URA). Dessa forma, no Teleatendimento, através da opção Contatos é realizada a interface de recepção de ligação possibilitando que o operador localize e carregue os dados de uma entidade quando ela não vier automaticamente identificada. Para isto, o parâmetro MV_TMKPESQ precisa estar ativo (.T.), caso contrário, são considerados os procedimentos padrão da opção Contatos.



Veja também

Para cadastrar as senhas de usuário ambiente Configurador, veja o tópico Senhas de Usuário.