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CONTEÚDO

  1. Visão Geral
  2. Estrutura
    1. Cargas
    2. Pernas
    3. Paradas
    4. Subparadas
  3. Status

01. VISÃO GERAL

As viagens são o resultado do módulo de planejamento. A definição de viagem é a alocação temporal contínua de um veículo, caminhão (opcional) e transportadora para execução de uma ou mais cargas. Ao longo deste artigo, serão descritos os conceitos de carga, parada, sub-parada e perna. 

02. ESTRUTURA

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02.1. Cargas

Cargas são sequências de paradas de carregamento e descarregamento com as propriedades:

  • Inicia com o veículo vazio;
  • Termina com o veículo vazio;
  • Não fica com o veículo vazio em nenhum momento intermediário;

As cargas são descritas conforme a notação TOTVS Otimização Logística:

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Utilizamos três formas diferentes para representar papéis logísticos das localidades envolvidas na carga:

  • Triângulo: papel logístico de origem
  • Círculo: papel logístico de destino
  • Quadrado: hub de passagem ou hub de destino

Sobre as localidades, indicamos a direção do serviço: ↑ carregamento ou ↓ descarregamento, indicando o conjunto de UTs carregadas ou descarregadas.

Tipos de cargas

De acordo com as quantidades de paradas de carregamento e descarregamento, podemos definir o conceito de tipo de carga:

  1. Singlepick singledrop (SPSD): tipo mais simples de carga, com apenas 2 paradas sendo a primeira de carregamento e a segunda de descarregamento.
  2. Singlepick multidrop (SPMD): Carregamento único seguido de várias entregas. Operação típica de processos de distribuição.
  3. Multipick singledrop (MPSD): Múltiplos carregamentos seguidos de apenas um descarregamento. Às vezes é chamado de milk-run, apesar de não ser a definição mais precisa. Operação típica de coleta de devoluções (logística reversa) ou abastecimento de insumos (inbound).
  4. Multipick multidrop sem interleaving (MPMD): Carga mista de múltiplos carregamentos seguidos de todos os descarregamentos correspondentes.
  5. Multipick multidrop com interleaving (MPMDI): Carga mista de carregamentos e descarregamentos com alternância.

Indicadores de cargas

As cargas possuem alguns indicadores utilizados para metrificar o uso de recursos:

  • Taxa de utilização máxima - peso ou volume: máxima neste contexto se refere ao máximo encontrado em cada perna;
  • Taxa de ocupação máxima: máximo entre as pernas da carga
  • Índice de concentração de carga (ICC) - peso ou volume: média ponderada da utilização (peso/volume) pela distância da perna;
    • Arbitrariamente, nas cargas SPSD o índice de concentração é 100%.

02.2. Pernas

O trecho que liga duas paradas adjacentes de uma carga é denominado perna. As pernas contém as informações de distância e tempo de trajeto estimado, assim como métricas associadas ao conteúdo do veículo.

Nos exemplos a seguir, estão denotadas nas legs o conteúdo do veículo no trecho correspondente:

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Estão marcadas em vermelho as pernas maximais. Isto é, as pernas cujo conteúdo é superconjunto das UTs das demais pernas. Outra forma de definir as pernas maximais é que o conjunto de UTs trafegado não está contido em nenhuma outra perna.

Todas as pernas possuem métricas associadas ao conteúdo (conjunto de UTs trafegado) e ao veículo da viagem.

Taxa de utilização

A taxa de utilização é a divisão simples do volume ou peso do conjunto de UTs trafegado na perna pela capacidade do veículo. Esta taxa independe da disposição deste conteúdo no veículo.



Taxa de ocupação

A taxa de ocupação é uma métrica bastante específica, que indica o quanto de um baú está ocupado pelo volume dos sólidos e também considerando espaços perdidos devido a restrições de arranjo. Este conceito de espaços perdidos refere-se a um arranjo específico de sólidos e apenas à perna maximal e veículo. Desta maneira, a taxa de ocupação é sempre utilizada como informação de saída de planejamento e nunca como informação de entrada para tomada de decisões durante a otimização.

Caso o veículo possua mais de um baú, a taxa de ocupação final da perna maximal será a média ponderada por volume das ocupações dos baús individualmente.

Para as pernas não-maximais, a taxa de ocupação é igual à taxa de utilização volumétrica.

02.3. Paradas

Paradas representam a execução de um serviço de carregamento e/ou descarregamento em uma localidade específica. A informação principal associada à parada é a configuração temporal:

  1. Instante de chegada
  2. Instante de início de serviço
  3. Instante de fim de serviço
  4. Instante de saída

A diferença entre o início de serviço e a chegada é denominado tempo de espera.

A diferença entre o fim e início de serviço é o período de duração do serviço, que é estimado no TOL a partir da configuração da restrição de localidade.

Por padrão, os instantes de fim de serviço e de saída são iguais. É possível, via customização apenas, que exista um segundo tempo de espera entre estes dois instantes.

02.4. Subparadas

Subparadas são paradas dentro das paradas. Representa, na prática, um serviço de carregamento ou descarregamento realizado em uma doca (da localidade da parada).

Assim como as paradas, as subparadas também possuem configuração temporal própria, condizente com a configuração temporal da parada que a contém.

Todas as paradas possuem ao menos uma subparada. Nos casos mais simples, 1:1, a subparada costuma ser omitida das telas do sistema e as configurações temporais são exatamente iguais.

03. STATUS

O status da viagem representa o passo do processo de planejamento que a viagem se encontra.

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StatusEditávelVisibilidadeDescrição
DistribuídaSimApenas ao usuário em cuja cesta a viagem se encontra.Viagem criada, no processo de análise pelo usuário.
Liberada com bloqueioNãoTodos os usuários, considerando restrições de visualização.Viagem em processo de sincronização com sistema externo.
LiberadaNãoTodos os usuários, considerando restrições de visualização.Viagem sincronizada com sistema externo. Tipicamente com documentos associados ao faturamento e despacho.
ExpedidaNãoTodos os usuários, considerando restrições de visualização.Viagem pronta para início. Tipicamente quando se inicia a conexão com módulo de Execução.
FinalizadaNãoTodos os usuários, considerando restrições de visualização.Planejamento finalizado, viagem disponível para envio ao módulo de BI.
Status de ofertaEditávelVisibilidadeDescrição
Ofertada (aguardando)NãoAnalista e usuários da transportadora (via Partner Collaboration).Oferta direcionada à transportadora da viagem. Aguarda o retorno dos analistas da transportadora.
Oferta aceitaNãoAnalista e usuários da transportadora (via Partner Collaboration).Transportadora da viagem aceitou a oferta de viagem.
Oferta recusadaNãoAnalista. (É possível configurar a visibilidade deste status no Partner Collaboration, por padrão não é exibido).Transportadora da viagem recusou a oferta.
Ofertada (pool)NãoAnalista e usuários das transportadoras participantes.Oferta para pool de transportadoras (leilão de carga ou primeiro aceite).
Oferta aceita (pool)NãoAnalista e usuário da transportadora.Oferta aceita por uma das transportadoras do pool.
Oferta recusada (pool)NãoAnalista.Processo de pool foi finalizado sem nenhum aceite.
Oferta atribuídaNãoAnalista.Analista manualmente atribuiu a oferta a uma transportadora; negociação ocorreu fora do sistema.
Oferta canceladaSimAnalista.Equivale ao status "Distribuída", porém indicando que já passou pelo processo de oferta ao menos uma vez.

Card documentos
InformacaoNas primeiras versões do TOTVS Otimização Logística, as viagens eram criadas sem transportadora associada. O processo de atribuição de transportadora era denominado "distribuição de viagens" e, por isso, o nome do status distribuída, que perdura até hoje.
TituloVocê sabia?


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